395px

Qué nostalgia

Cascatinha e Inhana

Que Saudade

Que saudade, que saudade
Do recanto onde eu nasci
Do cantar da seriema
E do gemer da juriti

Do meu velho pé de ipê
Do angico e da palmeira
Do cantar do sabiá
Nos galhos da laranjeira
Do cantar do sabiá
Nos galhos da laranjeira

Que saudade, que saudade
Do luar da minha terra
Prateando o arvoredo
E a casinha lá da serra

Que saudade da pequena
Que chorando lá deixei
Não chores, linda morena
Que um dia voltarei
Não chores, linda morena
Que um dia voltarei

Que saudade, que saudade
Das festas de São João
Das quadrilhas no terreiro
Do churrasco e do quentão

Hoje longe, muito longe
Vivo de recordação
A saudade vive sempre
Ferindo meu coração
A saudade vive sempre
Ferindo meu coração

Qué nostalgia

Qué nostalgia, qué nostalgia
Del rincón donde nací
Del canto de la seriema
Y del gemido de la juriti

De mi viejo árbol de ipê
Del angico y la palmera
Del canto del sabiá
En las ramas del naranjo
Del canto del sabiá
En las ramas del naranjo

Qué nostalgia, qué nostalgia
De la luna de mi tierra
Plateando el arbolado
Y la casita allá en la sierra

Qué nostalgia de la pequeña
Que llorando dejé allá
No llores, linda morena
Que un día volveré
No llores, linda morena
Que un día volveré

Qué nostalgia, qué nostalgia
De las fiestas de San Juan
De las cuadrillas en el patio
Del asado y del ponche

Hoy lejos, muy lejos
Vivo de recuerdos
La nostalgia siempre vive
Hiriendo mi corazón
La nostalgia siempre vive
Hiriendo mi corazón

Escrita por: Luiz de Castro e Sebastião Aurélio