Dissimulata

Você me veio com aquele flerte
E como estava eu fiquei inerte
Você me olhava de revesgueite
Me convidando pro tete-a-tete

Esfumaçava o ambiente
Quando dançava pro meu deleite
Sem perceber fui ficando quente
O teu gingado café com leite

Mas o teu charme não era sério
Eu fui mais um a morder a isca
Quero entender qual o seu critério
Para escolher que corações você confisca

Depois de ti sou cobra criada
Contra essa tua sem-vergonhice
Hoje você não me deve nada
Desde que eu parei o baile e...

Disse mulata, dissimulada
Não brinque com o que Deus lhe deu
Vai desfilar os seus dotes
Pra outro crioulo que não seja eu

Mas o teu charme não era sério
Eu fui mais um a morder a isca
Quero entender qual o seu critério
Para escolher que corações você confisca

Depois de ti sou cobra criada
Contra essa tua sem-vergonhice
Hoje você não me deve nada
Desde que eu parei o baile e...

Disse mulata, dissimulada
Não brinque com o que Deus lhe deu
Vai desfilar os seus dotes
Pra outro crioulo que nunca... dissi...

Dissimularlo

Viniste a mí con ese coqueteo
Y como era, estaba inerte
Solías mirarme con un novio
Invitándome a tete-a-tete

Ahumado el medio ambiente
Cuando bailé para mi deleite
Sin darme cuenta, me estaba poniendo caliente
Tu café con leche se mueve

Pero tu encanto no era serio
Fui uno más para morder el anzuelo
Quiero entender tus criterios
Para elegir qué corazones confiscan

Después de ti, soy una serpiente sirviente
Contra ese desvergonzado tuyo
Hoy no me debes nada
Desde que dejé el baile y

Dije mulato, astuto
No juegues con lo que Dios te dio
Vas a desfilar tus habilidades
A otro negro que no sea yo

Pero tu encanto no era serio
Fui uno más para morder el anzuelo
Quiero entender tus criterios
Para elegir qué corazones confiscan

Después de ti, soy una serpiente sirviente
Contra ese desvergonzado tuyo
Hoy no me debes nada
Desde que dejé el baile y

Dije mulato, astuto
No juegues con lo que Dios te dio
Vas a desfilar tus habilidades
A otro criollo que nunca... dissi

Composição: João Cavalcanti