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Saber Amar...

Claudemir Lima

Saber Amar...

Quando vier o amanhecer
E eu acordar,
Não quero café,
Nem fortíssimos licores
Muito menos cigarro

Querida!
Quero tomar dos teus chás,
Agora o de erva-doce
Quero-me enveredar
Da tua paz,
Que há em tua alma
Quero apenas me embriagar
Das tuas palavras amáveis
As que exprimem do interior
A da beleza,
Ao do teu coração que és inseparável

Vou é-me enveredar pelo nosso belo jardim
Aqui onde tudo é agradável, mui cheiroso.
Aqui não há cheiro de éter
A minha língua nunca fica alerta
Pois, somente ao meu nariz aromas das flores certas.
Muitos passarinhos cantando...
Sossegado posso devorar os meus sonetos
Ter também o prazer de ver o voo rasante das borboletas...
Dos bonitinhos beija-flores
E olha que coisa mais bonita as joaninhas?
As estão por entre os meus dedos...
Vou-me recolher para dentro de casa
Amanhã e feliz estarei novamente aqui;
Com uma xícara de chá de erva-cidreira
Aqui há vida, aqui há poesia.

Só amor e paz em todo o meu espírito
Já é noite e estou com a minha outra metade!
Lambuzar-me-ei somente dos teus beijos
Não a trairei mais com a Benedita "fada-verde"

Querida! Já tenho em mente: -
Nas manhãs quando acordarmos:
Evitarei cafés,
Não mais aos fortíssimos licores
Não a "diabo de cigarros"

Pois, saber amar é saber separar as porcarias
Das coisas boas dessa vida...
Como você faz!

Saber Amar...

Cuando llegue el amanecer
Y me despierte,
No quiero café,
Ni licores muy fuertes
Mucho menos cigarrillos

Querida!
Quiero beber de tus tés,
Ahora el de hinojo
Quiero sumergirme
En tu paz,
Que habita en tu alma
Solo quiero embriagarme
Con tus palabras amables
Las que expresan desde adentro
La belleza,
La de tu corazón inseparable

Me adentraré en nuestro hermoso jardín
Donde todo es agradable, muy perfumado.
Aquí no hay olor a éter
Mi lengua nunca está alerta
Solo mi nariz huele los aromas de las flores correctas.
Muchos pajaritos cantando...
Tranquilo puedo devorar mis sonetos
Disfrutar también viendo el vuelo rasante de las mariposas...
De los lindos colibríes
Y mira qué cosa más bonita las mariquitas
Que están entre mis dedos...
Me retiraré a casa
Mañana estaré feliz de nuevo aquí;
Con una taza de té de melisa
Aquí hay vida, aquí hay poesía.

Solo amor y paz en todo mi espíritu
Ya es de noche y estoy con mi otra mitad!
Me embadurnaré solo con tus besos
No la traicionaré más con la Benedita 'hada-verde'

Querida! Ya tengo en mente:
En las mañanas cuando despertemos:
Evitaré los cafés,
No más licores muy fuertes
No a los 'malditos cigarrillos'

Porque saber amar es saber separar la basura
De las cosas buenas de esta vida...
Como tú lo haces!

Escrita por: Claudemir Lima