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Rosa de Saron

Claudemir Lima

Rosa de Saron

São noites traiçoeiras dos seus temores noturnos
Noites essas intermináveis perambulando
Pela cidade da "boca do lixo"
Varando madrugadas por entre
"Vampiras e" zumbis "
Noites triste muita amargas;
Magro carregando fardos
Tatuado na minha alma a vaidade
Achando ser um" super-homem "
Eu de útil não estou ganhando nada
Somente amigos maus; lunáticos
" Vampiras "a toda parte";
A todo tempo ao meu encalço
Aos poucos sugando, não perdoando;
As poucas gotas do meu sangue pálido
" Zumbis " esquálidos sem alma
Minuciosamente vem devorando a minha carne
Deixando-me com enormes olheiras
Fazendo-me como a uns deles

Saudades da praça Rosa de Saron
Dessa minha praça do seu agradável cheiro
Da beleza ímpar que eu a tinha e no meu coração o teu aroma
Saudades agora das minhas lágrimas que secaram
Nem as de sangue me sobraram

Oh! Vem novamente me perfumar ó Rosa de Saron
Do teu perfume introduza todo ao meu espírito
A força do teu amor me fará derrotar:-
As "vampiras" que me atormenta
Que do meu sangue se alimentam
Então a minha carne a tornará restaurada
A minha alma eu a terei enchido de graça

Deve ter alguma alma boa de fé
Pedindo aos desiludidos,
Aos desesperançados,
Aos perdidos,
A luz divina de lá de cima; a do céu

Ainda não sinto
Amanhã quem sabe,
Amanhã quem sabe...
Eu sinta novamente alegria!

O que me resta...
Esperança! Fé!

Rosa de Saron

Son noches traicioneras de tus miedos nocturnos
Noches interminables deambulando
Por la ciudad de 'boca de basura'
Atravesando madrugadas entre
'Vampiras y' zombis
Noches tristes y amargas;
Cargando fardos magros
Tatuado en mi alma la vanidad
Creyendo ser un 'superhombre'
No estoy ganando nada útil
Solo amigos malos; lunáticos
'Vampiras' por todas partes;
Todo el tiempo siguiéndome
Poco a poco chupando, sin perdonar;
Las pocas gotas de mi sangre pálida
Zombis esqueléticos sin alma
Minuciosamente devorando mi carne
Dejándome con enormes ojeras
Haciéndome como uno de ellos

Añoro la plaza Rosa de Saron
De esta plaza con tu agradable aroma
De la belleza única que tenía y en mi corazón tu aroma
Añoro ahora mis lágrimas que se secaron
Ni las de sangre me quedaron

¡Oh! Ven de nuevo a perfumarme, Rosa de Saron
Que tu perfume llene todo mi espíritu
La fuerza de tu amor me hará vencer:
A las 'vampiras' que me atormentan
Que se alimentan de mi sangre
Entonces mi carne será restaurada
Mi alma estará llena de gracia

Debe haber alguna buena alma de fe
Pidiendo a los desilusionados,
A los desesperanzados,
A los perdidos,
La luz divina de arriba; la del cielo

Todavía no siento
Mañana quién sabe,
Mañana quién sabe...
¡Sienta nuevamente alegría!

Lo que me queda...
¡Esperanza! ¡Fe!

Escrita por: Claudemir Lima