395px

Recordando el Pasado

Crioulo Dos Pampas

Recordando o Passado

Eu amanheci pensando em coisas que me fez feliz
Critica hoje este velho, algum mocinho aprendiz
Se for preciso eu provo, tudo o que meu verso diz
Mas me permitam que eu fale um pouco do que eu já fiz

Hoje na cidade eu vivo como alguém que já passou
Não sou o que eu era antes e amanhã não sei quem sou
Hoje na cidade eu vivo como alguém que já passou
Não sou o que eu era antes e amanhã não sei quem sou

Só um peão viajado conhece tudo o que eu sei
Andei por muitas estâncias, tudo um pouco pratiquei
Nunca morreu de bicheira potro e touro que capei
Jamais derrubou criança cavalo que eu amansei

Hoje na cidade eu vivo como alguém que já passou
Não sou o que eu era antes e amanhã não sei quem sou
Hoje na cidade eu vivo como alguém que já passou
Não sou o que eu era antes e amanhã não sei quem sou

Cordas de couro de pardo e o meu basto paisandu
Minha melhor vitamina, tutano de caracu
Mão na guampa e outra na fuça, velho golpe de xiru
Me jogava contra a paleta e estava no chão o zebu

Hoje na cidade eu vivo como alguém que já passou
Não sou o que eu era antes e amanhã não sei quem sou
Hoje na cidade eu vivo como alguém que já passou
Não sou o que eu era antes e amanhã não sei quem sou

No domingo a peonada dava uma demonstração
Pealo e a gineteada, depois com a gaita na mão
Com este meu peito garboso, eu cantava uma canção
E completava o agrado pras visitas do patrão

Hoje na cidade eu vivo como alguém que já passou
Não sou o que eu era antes e amanhã não sei quem sou
Hoje na cidade eu vivo como alguém que já passou
Não sou o que eu era antes e amanhã não sei quem sou

Recordando el Pasado

Amanecí pensando en cosas que me hicieron feliz
Hoy critica este viejo, algún joven aprendiz
Si es necesario, demostraré todo lo que mi verso dice
Pero permítanme hablar un poco de lo que ya hice

Hoy en la ciudad vivo como alguien que ya pasó
No soy lo que era antes y mañana no sé quién soy
Hoy en la ciudad vivo como alguien que ya pasó
No soy lo que era antes y mañana no sé quién soy

Solo un peón viajero conoce todo lo que sé
Recorrí muchas estancias, practiqué un poco de todo
Nunca murió de bichera potro y toro que domé
Jamás derribé niño caballo que amansé

Hoy en la ciudad vivo como alguien que ya pasó
No soy lo que era antes y mañana no sé quién soy
Hoy en la ciudad vivo como alguien que ya pasó
No soy lo que era antes y mañana no sé quién soy

Cuerdas de cuero de pardo y mi basto paisandú
Mi mejor vitamina, tuétano de caracú
Mano en la guampa y otra en la jeta, viejo golpe de gaucho
Me lanzaba contra la paleta y el zebú estaba en el suelo

Hoy en la ciudad vivo como alguien que ya pasó
No soy lo que era antes y mañana no sé quién soy
Hoy en la ciudad vivo como alguien que ya pasó
No soy lo que era antes y mañana no sé quién soy

Los domingos la peonada daba una demostración
Jineteada y pealo, luego con la gaita en la mano
Con este pecho orgulloso, cantaba una canción
Y completaba el agrado para las visitas del patrón

Hoy en la ciudad vivo como alguien que ya pasó
No soy lo que era antes y mañana no sé quién soy
Hoy en la ciudad vivo como alguien que ya pasó
No soy lo que era antes y mañana no sé quién soy

Escrita por: