395px

IA (Sin Futuro Vos Recordarías)

Daend

IA (No Futuro Vc Lembraria)

As vezes a realidade parece estranha pra mim
Como se eu não tivesse lá
Como se
E o que aconteceu foi só um sonho e agora eu tô aqui
Mas no futuro eu vou lembrar disso
E não vou lembrar disso como algo que realmente aconteceu
É estranho
Quando eles tomam conta de mim
Fica a dúvida

Eu querendo melancolia e ela alegria
Eu querendo alegria, ela melancolia
A gente se olhava mas que pouco se via
A gente namorava mas ainda morava a uma bela distância
Mol causa trágica de brigas e falta de harmonia
O amor pedia uma abordagem que diferencia
Um calouro da coragem de um graduado em covardia
Aí juntamo as coisas, mas nada daquilo parecia
O que devia perante os parentes que só julgava
E não ajudava, mas conscientes nós falava que conseguia
Dois seres solitários no mundo de fantasia impulsiva
Somos tão jovens, me abraça forte fia
Achei um lar, oh lá, num tinha nada
Mas nós tinha tudo, tudo que se preze com prioria
Não dá pra pregar na parede um único poster
Ordens da senhoria
Era tão vazia que acústica reverberava os ruídos
De quando ela gemia
Os vizin sofria, reclamação vinha
Mas a gente só fingia que ouvia
Fazer o que esse vazio era tudo que nos tinha
(Tudo que nós tinha)

Sozin um dia, percebo, alguém no portão batia
Inesperadamente uma visita recebia
Olá, minha querida vontade de ficar junto pro resto da vida
A quanto tempo. A que devo a honra?
Cê aceita um chá? Quer um casaco, caralho, toma
Porque sempre tem algo em você que te faz parecer tão fria?
Já vai? Porque tão cedo? Porque cê veio?
Não vai falar? Então tá, vai lá sua vadia, sem tchau
Eu odeio despedida. Foi mal pelo vadia
É que cê tava tão sumida e me dá raiva é que
Cê nunca fica, aparece, vai embora, a mula pica
Pega o jaco mais da hora e as coisas mais bonitas
E sai fora deixando um clima de derrota
E de brinde umas memórias esquisita, sua fodida
Vai, e não volta, dá a xícara, a porta da rua é a serventia

Eu querendo peixe betta, ela porquinho da índia
Eu porquinho da índia, ela peixe betta seu doido
Eu alterado decida, ou um ou o outro
Ela Paulo para de ser tão escroto
Por que cê não facilita
A gente compra os dois e deixa a casa mais bonita
Deixando eles em cima de que?
A gente nem tem móveis ainda
Compra no carnê nas casas Bahia homem
Beleza minha linda, só me diga em qual nome?
Tsi, momento da piada
Então pode ser uma ratazana e uma piaba
Haha piaba betta

Eu querendo só um poquim de coberta
Ela todinha embrulhadinha
Parecendo uma coxinha, com a coxa por cima da minha
Ali naquela madrugada
O vento assobia pelas folhas enquanto erguia parte do forro
Quando forte vinha, porra.. Isso vai cair um dia
Nosso mundo minúsculo onde tudo acontecia
Era confuso, os músculos da face, nessa fase, chega tremia
Espasmo pós traumáticos de nova vida
Numa espécie de obscuro nada lúdico lugar nenhum
Cercado de alienígenas
Eu Eustácio chapado escrevendo umas piadas
No quarto você uma Muriel indígena
Sentada lendo
Num sofá dado esburacado
Que com uma coberta velha nós cobria
Um coxão sem a parte debaixo que me doía
As costas e sem opção as vezes no
Chão gelado mesmo que nos dormia
Volta pra cama, eu dizia
Você me acomodava a cabeça no ombro
Dizendo que dormir sem eu do lado
Não conseguiria.. Eu tonto de cansaço
Fechava os olhos e durante o sono
Ela disse que sonhava e repetia, cê é uma delícia
E era mesmo, do meu lado não importasse o lugar
Cê deixava tudo mais legal, tipo minha Maria joana
Com curvas, universitária, que manja de dançar na chuva.. Haha
Humor interno, tirando férias no inferno
No inverno cê não tem ideia de quanto aquela casa frio faria
No bang de juntar grana, ela mal sabia
Quando ela saía eu aviãozim, circulando com massa e farinha
Até o fornecedor perder toda a mercadoria
Até quando fui notar que voltei a morar no meu
Antigo endereço em Vall Hell, na moral
Eu odiava isso também, mas a situação tava um caos
Me esforcei em não querer parecer ridículo
Quando falei que ia cuidar de tudo e
Acabei achando um cubículo, sabia?
Mas com pouca opção foi nessa merda que a gente foi parar
Onde Judas perdeu as botas da Timberland pra um cracudo
Que desceu o cascudo nele por que estava a 2 minutos sem
Fumar uma pedra de crack, porra, fomos para logo na parte
Mais craqueira da cidade
Orra
Não era assim quando eu sai daqui uns anos antes
Claro que não dava pra comparar com o bandeirante
Vivendo com mol ranço dos craqueiros
Batendo no portão do vizinho a todo instante
O dia inteiro (o dia inteiro)

Enfim, tinha um gato chamado spock e outra amelia
Spock foi surpreendente, ele miava no mato ali do lado
Engraçado é que nesse dia aniversário ela fazia
Foi, tipo toc toc, chegou o seu presente, amor
Só vi a cara dela de felicidade, sorridente
E eu tão duro não pude dar um presente de verdade
Um que ela merecia, uma melissa, um buquê
Um cubo mágico, um negócio lá feira do sia, sei lá uma bijuteria
Porém, a gente esquece as vezes que a vida é uma caixinha
Fui burro, é deprimente, algo acontecendo não percebia
Porque me preocupar, ela disse, tá tudo bem
Não tava vendo, spock a satisfazia um monte
Mais que um colar com a porra da inicial do nome
Ela me zuava e com o spock no colo ela se divertia e ria
Como nunca visto tinha, tomei um gole de paz e
Meio grogue escutava, ring, ring no celular, estava chamando
Eu não atendi era a nossa família
(Nossa família, micro família)

Eu querendo putaria, ela só carinho
Eu querendo só carinho, ela putaria
Enquanto eu tava vindo ela tava indo
Mas eu só estava indo porque lá ela taria
Enquanto eu tava rindo ela estava aos prantos
Lavando sozinha os pratos na cozinha
Lembrando da infância, o do que ali não tinha
E agora tamo costurando uma nova linha
Tô te passando o pano, do que foi minha vida
Numa época estranha e esquisita
Quando o antigo Paulo aqui vivia me dando
Motivos pra ser mais um na estatística, enfim
Mesmo vivendo melhor, algo não a satisfazia
O que a gente nem sempre entende
Eu fazia o que podia
Mas mesmo assim parece que nunca é o suficiente
Depois de um dia de trampo, tudo o que eu queria
Tirar os trapos, acender aquele e ficar com a mina
Ela implorando com charme e amor pedia
Hoje não pawlo, por favor, me escuta
Eu não tô tão bem assim, me sinto tão vazia
Corta o alface pra janta, e bate uma fruta
Coloca um filme anime, quero tua companhia
E eu filho da puta, ali não entendia
O bagulho tão simples do que é ser parceria
Tem dia que nós só quer ficar quieto
Tirar o pisante, deitar no sofá e ficar ali mirando o teto
Enfim, rotina massante sem massagem
Nós divergia no dia a dia
A noite ficava distante, porque só a noite mesmo que nós interagia
Lembro da voz do Wesley, brigando com a letícia
Das carnaúba de bailey, das fuga da policia
Da chuva de cometa Harley, das ideias fictícia
Das ruas do parque são bernardo ao cruzeiro
Das luzes do postes da rua com icterícia
Piada interna, nos ria a beça
Pra se aquecer dessa criogenia que esse bairro cria
Lembro do Presley tocando, incenso queimando
Calabresa com cebola no fogo tostando
Nós tudo sem um tostão no bolso se
Divertindo mais que Darwin e Gumball
Eu, você os gatos, lembro num bando de porcaria
Que só nutre a minha nostalgia, e ultimamente
Nessa briga ela pegou pesado
Brincando e sorrindo dando vida a fantasia de dois
Jovens empolgados

Igual a você eu não vou ter foi você quem
Me fez ver além do que eu tive
Além do triste, da melancolia que ainda insiste
Em me vencer
Igual a você eu não vou ter foi você quem
Me fez ver além do que eu tive
Além do triste, da melancolia que ainda insiste
Em me vencer

IA (Sin Futuro Vos Recordarías)

A veces la realidad me parece extraña
Como si yo no estuviera allí
Como si
Y lo que pasó fuera solo un sueño y ahora estoy aquí
Pero en el futuro recordaré esto
Y no lo recordaré como algo que realmente sucedió
Es extraño
Cuando ellos se hacen cargo de mí
Queda la duda

Yo queriendo melancolía y ella alegría
Yo queriendo alegría, ella melancolía
Nos mirábamos pero poco nos veíamos
Salíamos juntos pero aún vivíamos a una buena distancia
Causa trágica de peleas y falta de armonía
El amor pedía un enfoque que diferenciara
A un novato del coraje de un graduado en cobardía
Así juntamos las cosas, pero nada de eso parecía
Lo que debía ser ante los parientes que solo juzgaban
Y no ayudaban, pero conscientes hablábamos que podíamos
Dos seres solitarios en un mundo de fantasía impulsiva
Somos tan jóvenes, abrázame fuerte nena
Encontré un hogar, oh ahí, no tenía nada
Pero teníamos todo, todo lo que se aprecia con prioridad
No se puede colgar en la pared un solo póster
Órdenes de la casera
Era tan vacía que la acústica reverberaba los ruidos
Cuando ella gemía
Los vecinos sufrían, llegaban las quejas
Pero nosotros solo fingíamos que escuchábamos
Qué hacer, ese vacío era todo lo que teníamos
(Todo lo que teníamos)

Solo un día, noto que alguien en la puerta golpeaba
Inesperadamente recibía una visita
Hola, mi querida, ganas de estar juntos por el resto de la vida
Hace cuánto. ¿A qué debo el honor?
¿Aceptas un té? ¿Quieres un abrigo, mierda, toma
Por qué siempre hay algo en ti que te hace parecer tan fría?
¿Ya te vas? ¿Por qué tan temprano? ¿Por qué viniste?
¿No vas a hablar? Entonces está bien, vete, sin adiós
Odio las despedidas. Perdón por lo de vete
Es que estabas tan desaparecida y me da rabia es que
Nunca te quedas, apareces, te vas, la mula pica
Coge la chaqueta más guay y las cosas más bonitas
Y sal fuera dejando un ambiente de derrota
Y de regalo unos recuerdos extraños, maldita
Vete, y no vuelvas, deja la taza, la puerta es el servicio

Yo queriendo pez betta, ella conejillo de indias
Yo conejillo de indias, ella pez betta, estás loco
Yo alterado decide, uno u otro
Ella, Paulo, deja de ser tan grosero
¿Por qué no lo facilitas?
Compramos ambos y dejamos la casa más bonita
Dejándolos en qué?
Ni siquiera tenemos muebles todavía
Compra a plazos en las Casas Bahía, hombre
Está bien, mi linda, solo dime bajo qué nombre
Tsi, momento de la broma
Entonces puede ser una rata y un pez
Jaja pez betta

Yo queriendo solo un poquito de cobija
Ella completamente envuelta
Pareciendo una coxinha, con el muslo sobre el mío
Allí en esa madrugada
El viento silbaba entre las hojas mientras levantaba parte del forro
Cuando venía fuerte, mierda.. Esto va a caer un día
Nuestro mundo minúsculo donde todo sucedía
Era confuso, los músculos de la cara, en esta fase, temblaban
Espasmos post traumáticos de nueva vida
En una especie de oscuro nada lúdico lugar ninguno
Rodeado de alienígenas
Yo Eustacio drogado escribiendo unos chistes
En la habitación tú una Muriel indígena
Sentada leyendo
En un sofá dado esburacado
Que con una manta vieja nos cubría
Un colchón sin la parte de abajo que me dolía
La espalda y sin opción a veces en el
Suelo frío aunque nos durmiéramos
Vuelve a la cama, decía
Tú acomodabas mi cabeza en el hombro
Diciendo que dormir sin mí a tu lado
No podría.. Yo mareado de cansancio
Cerraba los ojos y durante el sueño
Ella decía que soñaba y repetía, eres una delicia
Y lo era, a mi lado no importaba el lugar
Hacías todo más divertido, como mi María Juana
Con curvas, universitaria, que sabe bailar bajo la lluvia.. Jaja
Humor interno, tomando vacaciones en el infierno
En invierno no tienes idea de cuánto frío haría esa casa
En el plan de ahorrar dinero, ella apenas sabía
Cuando ella salía yo avioncito, circulando con masa y harina
Hasta que el proveedor perdió toda la mercancía
Hasta que me di cuenta de que volví a vivir en mi
Antigua dirección en Vall Hell, en serio
Odiaba eso también, pero la situación estaba caótica
Me esforcé en no querer parecer ridículo
Cuando dije que iba a encargarme de todo y
Terminé encontrando un cubículo, ¿sabías?
Pero con pocas opciones fue en esta mierda que terminamos
Donde Judas perdió las botas Timberland ante un drogadicto
Que le dio un puñetazo porque llevaba 2 minutos sin
Fumarse una piedra de crack, mierda, fuimos a parar justo en la parte
Más drogadicta de la ciudad
Carajo
No era así cuando me fui de aquí unos años antes
Claro que no se podía comparar con el bandeirante
Viviendo con el hedor de los drogadictos
Golpeando la puerta del vecino constantemente
Todo el día (todo el día)

En fin, había un gato llamado Spock y otra Amelia
Spock fue sorprendente, maullaba en el matorral al lado
Lo gracioso es que en ese día de cumpleaños ella hacía
Fue, tipo toc toc, llegó tu regalo, amor
Solo vi su cara de felicidad, sonriente
Y yo tan duro no pude dar un regalo de verdad
Uno que ella merecía, una Melissa, un ramo
Un cubo mágico, algo de la feria del SIA, no sé, una bisutería
Pero, a veces olvidamos que la vida es una cajita
Fui tonto, es deprimente, algo estaba pasando y no me daba cuenta
¿Por qué preocuparme, ella dijo, está todo bien
No veía, Spock la satisfacía mucho
Más que un collar con la maldita inicial del nombre
Ella se burlaba de mí y con Spock en brazos se divertía y reía
Como nunca antes había visto, tomé un sorbo de paz y
Medio aturdido escuchaba, ring, ring en el celular, estaban llamando
No contesté, era nuestra familia
(Nuestra familia, micro familia)

Yo queriendo diversión, ella solo cariño
Yo queriendo solo cariño, ella diversión
Mientras yo venía ella se iba
Pero yo solo estaba yendo porque allí estaría ella
Mientras yo reía ella lloraba
Lavando sola los platos en la cocina
Recordando la infancia, lo que no teníamos allí
Y ahora estamos cosiendo una nueva línea
Te estoy pasando el trapo, de lo que fue mi vida
En un tiempo extraño y extraño
Cuando el antiguo Paulo aquí vivía dándome
Motivos para ser uno más en las estadísticas, en fin
Aunque viviendo mejor, algo no la satisfacía
Que a veces no entendemos
Yo hacía lo que podía
Pero aún así parece que nunca es suficiente
Después de un día de trabajo, todo lo que quería
Era quitarme los trapos, encender uno y quedarme con la chica
Ella rogando con encanto y amor pedía
Hoy no, Paulo, por favor, escúchame
No estoy tan bien, me siento tan vacía
Corta la lechuga para la cena, y prepara una fruta
Pon una película de anime, quiero tu compañía
Y yo hijo de puta, ahí no entendía
Lo simple que es ser pareja
Hay días en los que solo queremos estar tranquilos
Quitarnos los zapatos, acostarnos en el sofá y quedarnos mirando el techo
En fin, rutina agotadora sin masajes
Nos diferenciábamos en el día a día
La noche se alejaba, porque solo por la noche es cuando interactuábamos
Recuerdo la voz de Wesley, peleando con Leticia
De las carnaúbas de Bailey, de las fugas de la policía
De la lluvia de cometas Harley, de las ideas ficticias
De las calles del parque São Bernardo al crucero
De las luces de los postes de la calle con ictericia
Broma interna, nos reíamos mucho
Para calentarnos de esta criogenia que este barrio crea
Recuerdo a Presley tocando, incienso ardiendo
Calabresa con cebolla en el fuego tostándose
Nosotros sin un centavo en el bolsillo
Divirtiéndonos más que Darwin y Gumball
Yo, tú, los gatos, recuerdo en un montón de porquería
Que solo alimenta mi nostalgia, y últimamente
En esta pelea ella se puso seria
Jugando y sonriendo dando vida a la fantasía de dos
Jóvenes emocionados

Igual que tú, no volveré a tener, fuiste tú quien
Me hizo ver más allá de lo que tuve
Más allá de lo triste, de la melancolía que aún insiste
En vencerme
Igual que tú, no volveré a tener, fuiste tú quien
Me hizo ver más allá de lo que tuve
Más allá de lo triste, de la melancolía que aún insiste
En vencerme

Escrita por: Daend