395px

Todavía hay

Darlan e Deosdete

Ainda Tem

Ainda tem meu senhor
Alguém que planta e que vive lá na roça
Ainda tem
Gente que não se incomoda com a mão grossa
Ainda tem
Aquele moço destemido e encorajado
Mesmo na dor ele caminha animado.

Ainda tem
Estou falando do irmão agricultor
Estou falando do guerreiro lá da roça
Que faça chuva ou faça sol não desanima
E o ano inteiro ele garante a mesa nossa.

Ainda tem meu senhor
A mão que lança a semente pelo chão
Ainda tem
Um café quente lá na chapa do fogão.
Ainda tem
Sino que bate aos domingos na matriz
Um povo honesto respeitado e feliz

Ainda tem
Estou falando do irmão agricultor
Estou falando do guerreiro lá da roça
Que faça chuva ou faça sol não desanima
E o ano inteiro ele garante a mesa nossa.

Ainda tem meu senhor
A chuva fina irrigando o rosato
Ainda tem
Um Braço forte na condução do arado
Ainda tem
Galo que canta ao romper da madrugada
A esperança na colheita abençoada

Ainda tem
Viva o homem lá no campo
que Trabalha o ano inteiro
Base forte do progresso
Do estado brasileiro.

Todavía hay

Todavía hay, mi señor
Alguien que siembra y vive en el campo
Todavía hay
Gente que no se molesta con las manos ásperas
Todavía hay
Ese joven valiente y alentado
A pesar del dolor, camina animado.

Todavía hay
Hablo del hermano agricultor
Hablo del guerrero del campo
Que llueva o haga sol, no se desanima
Y durante todo el año asegura nuestra mesa.

Todavía hay, mi señor
La mano que siembra la semilla en la tierra
Todavía hay
Un café caliente en la plancha de la estufa.
Todavía hay
La campana que suena los domingos en la iglesia
Un pueblo honesto, respetado y feliz

Todavía hay
Hablo del hermano agricultor
Hablo del guerrero del campo
Que llueva o haga sol, no se desanima
Y durante todo el año asegura nuestra mesa.

Todavía hay, mi señor
La lluvia ligera irrigando el campo
Todavía hay
Un brazo fuerte manejando el arado
Todavía hay
El gallo que canta al amanecer
La esperanza en la cosecha bendecida

Todavía hay
Viva el hombre en el campo
que trabaja todo el año
Pilar sólido del progreso
Del estado brasileño.

Escrita por: Deosdete Bispo e Zé Delson Scopel.