395px

Recuerdo del Vaquero

Dartanhã e Delamônica

Lembrança de Boiadeiro

Quando eu ouço o som manhoso de um berrante
Meu coração bate feliz, mas com saudade
Vem na lembrança aqueles tempos tão distantes
De boiadeiro bom que fui na mocidade

Boiadeiro, por favor, não pare não
Pois o som desse berrante me alegra o coração
Me trazendo a mocidade
A minha recordação

Quando era moço no transporte da boiada
O meu berrante eu repicava apaixonado
Meus companheiros na poeira avermelhada
Acompanhando a passo lento atrás do gado

Boiadeiro, por favor, não pare não
Pois o som desse berrante me alegra o coração
Me trazendo a mocidade
A minha recordação

Hoje estou velho, já não posso fazer nada
Sinto a tristeza de não poder cavalgar
Mas sou feliz ao ver passar uma boiada
O boiadeiro e o berrante a repicar

Boiadeiro, por favor, não pare não
Pois o som desse berrante me alegra o coração
Me trazendo a mocidade
A minha recordação

Recuerdo del Vaquero

Cuando escucho el sonido melancólico de un cuerno de vaca
Mi corazón late feliz, pero con nostalgia
Viene a la mente aquellos tiempos tan lejanos
De vaquero bueno que fui en mi juventud

Vaquero, por favor, no te detengas
Porque el sonido de este cuerno alegra mi corazón
Trae de vuelta mi juventud
Mi recuerdo

Cuando era joven en el transporte del ganado
Mi cuerno de vaca sonaba apasionadamente
Mis compañeros en el polvo rojizo
Siguiendo lentamente detrás del ganado

Vaquero, por favor, no te detengas
Porque el sonido de este cuerno alegra mi corazón
Trae de vuelta mi juventud
Mi recuerdo

Hoy estoy viejo, ya no puedo hacer nada
Siento la tristeza de no poder cabalgar
Pero soy feliz al ver pasar una manada de ganado
El vaquero y el cuerno sonando apasionadamente

Vaquero, por favor, no te detengas
Porque el sonido de este cuerno alegra mi corazón
Trae de vuelta mi juventud
Mi recuerdo

Escrita por: Roberto Amaral / José Grillo