Nordeste, o Xodó do Brasil
Sou Galo arretado
Canto o Nordeste
Carioca, sertanejo
Cabra da peste
Na Intendente, pura emoção
Sonhando um dia voltar pro meu sertão
Lá vou eu. Folião, malandro, cangaceiro
Viajar de pau de arara
Rumo ao Rio de Janeiro
Pelos caminhos do coração
Sol, poeira e carvão
Sigo a estrada
É preciso sonhar
Na esperança da vida melhorar
E a chuva cair de novo
Pra Asa Branca poder voltar
Puxa o fole Gonzagão
Pra abençoar o nosso destino
Xaxado, forró e baião
Salve o povo nordestino
No balanço do caminhão
Tem Severina, Maria e João
Ao Padim Pade Ciço
Pedem proteção
Saudade, o meu remédio é cantar
De braços abertos
O Rio encontrar
No Centro de Tradições
Com a minha gente vou estar
No carnaval encerro essa viagem
Unidos por Lucas sem distinção
De vermelho e ouro, uma só nação
Nordeste, el Amor de Brasil
Soy un Gallo valiente
Canto al Nordeste
Carioca, sertanejo
Hombre rudo
En Intendente, pura emoción
Soñando con volver algún día a mi sertão
Allá voy. Folião, pillo, cangaceiro
Viajando en un camión de carga
Rumbo a Río de Janeiro
Por los caminos del corazón
Sol, polvo y carbón
Sigo la carretera
Es necesario soñar
Con la esperanza de mejorar la vida
Y que la lluvia caiga de nuevo
Para que Asa Branca pueda regresar
Tira del acordeón, Gonzagão
Para bendecir nuestro destino
Xaxado, forró y baião
Salve al pueblo nordestino
En el balance del camión
Están Severina, María y Juan
A Padim Pade Ciço
Le piden protección
La nostalgia, mi remedio es cantar
Con los brazos abiertos
Encontrar el Río
En el Centro de Tradiciones
Estaré con mi gente
En el carnaval termino este viaje
Unidos por Lucas sin distinción
De rojo y oro, una sola nación
Escrita por: Cassio Felipe / Cássio Mello / Cosminho da Tia / Juca do Pandeiro / Sérgio Pinto / Sidinho