395px

Lejos de Nosotros

Devaneio Óbvio

Longe de Nós

Quando nossos corações se juntam
Ainda que cada qual em seu corpo
Ouço um sussurro no pé do ouvido
De tão mudo é quase um silêncio

Vem de longe mas está entre nós
Esse sopro de som feito café com pão
Café com pão e segue e não para

Neste abraço terno (que junta corações)
Até o infinito rende-se ao tempo
Faz deste único momento o infinito de nós dois

Entre mim e você um mundo a zelar
Pois há futuro onde não há descuido
Descuidos são corações que se separam
Mas estes corações que se abraçam
São os mesmos que levam pouca gente?
São corações, neles toda gente é pouca
Toda gente é pouca toda gente é pouca

Neste abraço eterno que espanta solidões
Até o perigo pendeu-se ao vento
Fez do voo um pouso longe de nós dois

São corações, neles toda gente é pouca
Toda gente é pouca toda gente é pouca

Lejos de Nosotros

Cuando nuestros corazones se unen
Aunque cada uno en su cuerpo
Escucho un susurro en el oído
Tan callado que es casi un silencio

Viene de lejos pero está entre nosotros
Este soplo de sonido como café con pan
Café con pan y sigue y no se detiene

En este abrazo tierno (que une corazones)
Hasta el infinito se rinde al tiempo
Hace de este único momento el infinito de nosotros dos

Entre tú y yo un mundo por cuidar
Porque hay futuro donde no hay descuido
Los descuidos son corazones que se separan
Pero estos corazones que se abrazan
¿Son los mismos que llevan poca gente?
Son corazones, en ellos toda la gente es poca
Toda la gente es poca, toda la gente es poca

En este abrazo eterno que ahuyenta soledades
Incluso el peligro se inclinó hacia el viento
Convirtió el vuelo en un aterrizaje lejos de nosotros dos

Son corazones, en ellos toda la gente es poca
Toda la gente es poca, toda la gente es poca

Escrita por: Gabriel Marques / Murilo Bodo / Rafael Henrique / William Cesar