E. C. A
São, filhos meus e filhos seus
Sem atenção e sem entender
Não, pediram pra vir ao mundo
Para não terem direito a viver
E ignorar o problema não o torna inexistente
Só aumenta a revolta quando se encaixa
No quadro criança carente
Até quando iremos fugir
Ocultando a realidade
Até quando iremos fingir
Camuflando a desigualdade
Sem esperança tomando baque
Revolta poe fogo na pedra de crack
Cê finge não ver porque deve doer saber
Que a vida dele não vale seu Nike
Puseram preço no que tem valor
E hoje em dia eles fazem leilão
Enquanto isso o manipulador
Transforma a vítima em vilão
Promove descaso, discurso raso
Acha que a saída é a punição
Mas não se propõe a passar
Um dia na pele de que não tem opção
Amontoa na fundação
Pseudo medida sócio educativa
Em um estado em que nada funciona
Ignorância coletiva
Sem perspectiva ou alternativa educativa
Que seja efetiva
Mas pra mentalidade vingativa matar
E prender é a única alternativa
Alguns chamam eles de falcão
Outros batedor de carteira
Alguns chama de trombadinha
Outros filhos de chocadeira
Desigualdade aumenta, e a impunidade avança
E trocaram o senso de justiça
Por desejo de vingança
São nossas crianças, nossos jovens
Nossos futuros sem corte sem blef
Sua importância uma vez
Por ano telefonando pro unicef
Sustentando um caso infeliz
Entre o problema e raiz
E a comoção acaba
Depois de comer seu mac lanche feliz
Eu falo de direito a vida
Não direito a esmola
Pra que heróis sejam professores
E não beira mare's e marcola's
De repente cê acha normal
A violação de direitos humanos
Redução da idade penal pra menor de 16 anos
Cidadãos invisíveis, no país da democracia
Onde a palavra punição
Vem primeiro que pedagogia
Entre Dimenstein e Paulo freire
Também não aturo esta covardia
O E.C.A é muito bom
É uma pena que só fique na teoria
E vão crescendo sem estrutura
Fáceis de serem manipulados
Despreparados, vão achando
Que o certo é o caminho errado
Seduzidos pela propaganda
Induzidos por corporações
A quererem o que não precisam
E se matarem pelos cifrões
Olho pra dentro da febem
E só vejo nossos meninos
Porque será que não existe
Boca de fumo em bairro granfino
Consequência não é coincidência
Silêncio não é transparência
Ausência de evidencia
Não é o mesmo que evidencia de ausência
Lágrimas das mães de maio
Não podem ser esquecidas
Alckmin e seus lacaios
Restrição de direito a vida
Futuro obscuro que nem o ensino fundamental
E até quando vão acreditar
Que o disparo foi acidental
Bomba relógio armada, educação defasada
Progressão continuada
Geram meninos de mente fechada
Sem o olhar critico pra perceber injustiça
Que a classe dominante exerce
Em cima da classe dominada
E. C. A
Son, mis hijos y tus hijos
Sin atención y sin entender
No pidieron venir al mundo
Para no tener derecho a vivir
Ignorar el problema no lo hace inexistente
Solo aumenta la revuelta cuando encaja
En el cuadro del niño necesitado
¿Hasta cuándo vamos a huir
Ocultando la realidad?
¿Hasta cuándo vamos a fingir
Camuflando la desigualdad?
Sin esperanza, recibiendo golpes
La revuelta enciende la piedra de crack
Finges no ver porque debe doler saber
Que su vida no vale tus Nike
Pusieron precio a lo que tiene valor
Y hoy en día hacen subasta
Mientras el manipulador
Convierte a la víctima en villano
Promueve el desinterés, discurso superficial
Cree que la solución es la castigo
Pero no se propone pasar
Un día en la piel de quien no tiene opción
Amontona en la fundación
Pseudo medidas socioeducativas
En un estado donde nada funciona
Ignorancia colectiva
Sin perspectiva ni alternativa educativa
Que sea efectiva
Pero para la mentalidad vengativa matar
Y encarcelar es la única alternativa
Algunos los llaman halcones
Otros carteristas
Algunos los llaman rateros
Otros hijos de madres solteras
La desigualdad aumenta, y la impunidad avanza
Y cambiaron el sentido de justicia
Por deseo de venganza
Son nuestros niños, nuestros jóvenes
Nuestros futuros sin cortes ni mentiras
Su importancia una vez
Al año llamando al unicef
Sosteniendo un caso desafortunado
Entre el problema y la raíz
Y la conmoción termina
Después de comer su feliz comida de McDonald's
Hablo del derecho a la vida
No del derecho a la limosna
Para que los héroes sean los profesores
Y no los delincuentes
De repente te parece normal
La violación de los derechos humanos
Reducción de la edad penal a menores de 16 años
Ciudadanos invisibles, en el país de la democracia
Donde la palabra castigo
Viene antes que la pedagogía
Entre Dimenstein y Paulo Freire
Tampoco tolero esta cobardía
El E.C.A es muy bueno
Es una lástima que solo quede en teoría
Y van creciendo sin estructura
Fáciles de ser manipulados
Desprevenidos, creen
Que lo correcto es el camino equivocado
Seducidos por la publicidad
Inducidos por las corporaciones
A querer lo que no necesitan
Y matarse por los billetes
Miro dentro de la febem
Y solo veo a nuestros niños
¿Por qué no hay
Bocas de droga en barrios ricos?
La consecuencia no es coincidencia
El silencio no es transparencia
La ausencia de evidencia
No es lo mismo que evidencia de ausencia
Las lágrimas de las madres de mayo
No pueden ser olvidadas
Alckmin y sus lacayos
Restringen el derecho a la vida
Un futuro oscuro como la educación básica
¿Y hasta cuándo van a creer
Que el disparo fue accidental?
Bomba de tiempo armada, educación obsoleta
Promoción automática
Generan niños de mente cerrada
Sin la mirada crítica para percibir la injusticia
Que ejerce la clase dominante
Sobre la clase dominada