Bagunça

O chão do teu quarto, a roupa jogada, o teu travesseiro
O teto riscado, a cama quebrada, a cor do teu cheiro
Não tinha quem se atrevesse, eu fui o primeiro
A entrar no teu lar, na tua bagunça, no teu coração

Teu filtro dos sonhos, teu violão, um quadro escuro
Rede na parede, e os cacos de vidro em cima do muro
Eu me apaixonei por cada canto do teu mundo
E cá eu morei, meu riso plantei no teu quintal
Fiz meu todo o teu jeito

Todas as manhãs eu vou dançar no campo do teu beijo
E nos teus lençóis vou afogar todo o meu desejo
É que eu me encantei com esse teu jeito de se desarrumar
O teu caos é belo, eu sou sincero: Eu amo a tua bagunça

Teus discos de samba amontoados numa mesinha
Teu gato listrado, tapete rasgado no chão da cozinha
Não precisa esconder que eu não vou reparar
Eu mesmo sei bem o conforto que o caos pode proporcionar
Tenho um dentro do peito

Desorden

El piso de tu dormitorio, tu ropa tirada, tu almohada
El techo rayado, la cama rota, el color de tu olor
No tenía a nadie a quien atreverme, fui el primero
Entrando en tu casa, en tu desorden, en tu corazón

Tu filtro de sueños, tu guitarra, una imagen oscura
Red en la pared, y fragmentos de vidrio en la parte superior de la pared
Me he enamorado de cada rincón de tu mundo
Y aquí vivía, mi risa planté en tu patio trasero
Hice todo su camino

Cada mañana bailaré en el campo de tu beso
Y en tus sábanas ahogaré todo mi deseo
Es sólo que he estado encantado con ese tipo de desastre tuyo
Tu caos es hermoso, soy sincero: Me encanta tu desastre

Tus discos de samba amontonados en una mesa de café
Su gato rayado, alfombra rasgada en el piso de la cocina
No tienes que ocultar que no me voy a dar cuenta
Yo mismo conozco bien el consuelo que el caos puede proporcionar
Tengo uno dentro de mi pecho

Composição: Guilhermy Duarte