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Ventana del Cuarto

Eliezer Solinger

Janela do Quarto

Manchas escuras
Escorrem dos meus olhos
Cada noite é mais dificil dormir
Tranco bem a porta
E a janela do meu quarto
E não deixo a luz do sol invadir

O mundo é tão cruel comigo
Eu não tenho mais nenhum amigo
Por isso eu não me apego a ninguém
As pessoas se machucam
Depois elas dizem: Tudo bem

Lágrimas cristalinas
Escorrem dos meus olhos
Cada dia é mais difícil sorrir
Tranco bem a porta
E a janela da alma
E não deixo o monstro interior sair

Ventana del Cuarto

Manchas oscuras
Se deslizan de mis ojos
Cada noche es más difícil dormir
Cierro bien la puerta
Y la ventana de mi cuarto
Y no dejo que la luz del sol entre

El mundo es tan cruel conmigo
Ya no tengo ningún amigo
Por eso no me aferro a nadie
Las personas se lastiman
Después dicen: Está bien

Lágrimas cristalinas
Se deslizan de mis ojos
Cada día es más difícil sonreír
Cierro bien la puerta
Y la ventana del alma
Y no dejo que el monstruo interior salga

Escrita por: Eliezer Solinger