395px

No Quiero Más

Essência Original

Não Quero Mais

Não quero mais! Não quero mais!
Ter que ficar me sujeitando a certas coisas
Que não são de minha natureza

Não quero mais! Não quero mais!
Quero poder acordar um certo dia em paz
Mas agora tanto faz

Escravos das próprias criações
Em um mundo onde não
Nos deixaram opções

Digo não! Não quero mais!
Fazer coisas com os olhos vendados
Só que essas vendas não tapam, cegam
Quem sabe um dia as ilusões me levam

Não quero mais! Não quero mais!
Ter que ficar me sujeitando a essas coisas
Só para receber o que falta por aqui

Não pude escolher
Fui no mundo jogado,
Vomitado, cuspido e derrubado
Caí em um grande buraco

O buraco negro da Terra
Que os seres humanos cavaram
E agora nele estão se enterrando

Não quero mais!
Dizer sim quando quero dizer não
E comer daquele pão
Tal qual a fome não sacia

Fico, vou, paro, faço, esqueço, lembro
De um dia ter vivido
O impossível ato de viver
Nesse teatro que não pude escolher

Onde as pessoas entram e saem de cena
Com seu caderno e a pena
Para fazerEM um dia acontecer

Digo não! Não quero mais!
Fazer coisas com os olhos vendados
Só que essas vendas não tapam, cegam
Quem sabe um dia as ilusões me levam

Não quero mais! Não quero mais!
Ter que ficar me sujeitando a essas coisas
Só para receber o que falta por aqui

No Quiero Más

No quiero más! No quiero más!
Tener que someterme a ciertas cosas
Que no van con mi naturaleza

No quiero más! No quiero más!
Quiero despertar un día en paz
Pero ahora me da igual

Esclavos de nuestras propias creaciones
En un mundo donde no
Nos dejaron opciones

Digo no! No quiero más!
Hacer cosas con los ojos vendados
Pero esas vendas no tapan, ciegan
Quién sabe si las ilusiones me llevan

No quiero más! No quiero más!
Tener que someterme a esas cosas
Solo para recibir lo que falta por aquí

No pude elegir
Fui arrojado al mundo,
Vomitado, escupido y derribado
Caí en un gran agujero

El agujero negro de la Tierra
Que los humanos cavaron
Y ahora se están enterrando en él

No quiero más!
Decir sí cuando quiero decir no
Y comer de ese pan
Que no sacia el hambre

Me quedo, me voy, me detengo, hago, olvido, recuerdo
De haber vivido un día
El acto imposible de vivir
En este teatro que no pude elegir

Donde la gente entra y sale de escena
Con su cuaderno y la pluma
Para hacer que un día suceda

Digo no! No quiero más!
Hacer cosas con los ojos vendados
Pero esas vendas no tapan, ciegan
Quién sabe si las ilusiones me llevan

No quiero más! No quiero más!
Tener que someterme a esas cosas
Solo para recibir lo que falta por aquí

Escrita por: Arthur Marchese