Nem Lembrar
O presunto ta deitado
No cachote de madeira
Que coisa que era aquela
Uma tremenda choradeira
Sua barriga inchada
De tanta bebedeira
Sua boca enfeitada
De cola de madeira
Tem gente só chorando
Criança até brincando
O padre ta rezando
As velas vão queimando
O presunto tá inchado
A galera só chorando
E eu desesperando
As pessoas me olhando
Não! Não quero a morte não!
Não! Deixa eu viver aqui
Não! Não quero a morte não!
E nem lembrar que eu vi
Não agüento essa agonia
Vou pra casa da minha tia
Pois não quero mais presunto
Só na terra do pé junto
Não entendo essa parada
Essa coisa de morrer
Pois só sei da minha vida
Que isso vai acontecer
Mejor no recordar
El difunto está acostado
En la caja de madera
Qué cosa era esa
Un tremendo llanto
Su barriga hinchada
De tanta borrachera
Su boca adornada
Con pegamento de madera
Hay gente llorando
Niños jugando
El cura rezando
Las velas se consumen
El difunto está hinchado
La gente llorando sin parar
Y yo desesperado
Las personas me miran
¡No! ¡No quiero la muerte, no!
¡No! Déjame vivir aquí
¡No! ¡No quiero la muerte, no!
Y mejor no recordar lo que vi
No aguanto esta agonía
Voy a casa de mi tía
Porque no quiero más difuntos
Solo en la tierra del pie junto
No entiendo esta movida
Esta cosa de morir
Pues solo sé de mi vida
Que esto va a suceder
Escrita por: Ananias Mistherana