Depois de Amanhã

O que o tempo vai falar de nós, quando o dia amanhecer?
O que dirão cortinas e lençóis, os beijos sem iguais quando a história se escrever?
O que o cinema vai falar de nós, quem vai nos interpretar?
Quantos livros vão arder para nos contradizer quando a noite arrebentar?
Depois de amanhã, depois de amanhã, depois...
Depois de amanhã, depois de amanhã, depois...

O que o tempo vai falar depois, dessa cama naufragar?
Dos espelhos refletirem sons, do chão se partir em dois, da poeira espantar?
Que lembranças vão sobrar de nós, se não há como adiar
Não há como te expirar de mim, nem respirar o bastante pra estender esse fim
Depois de amanhã, depois de amanhã, baby depois de amanhã...
Depois de amanhã, depois de amanhã, depois de amanhã...

Después de mañana

¿A qué hora hablará de nosotros cuando salga el día?
¿Qué dirán cortinas y sábanas, los besos sin igual cuando se escribe la historia?
¿Qué dirá el cine sobre nosotros, quién nos interpretará?
¿Cuántos libros se quemarán para contradecirnos cuando suene la noche?
Pasado mañana, pasado
Pasado mañana, pasado

¿De qué hablará el clima después de esta cama hundida?
Desde espejos que reflejan sonidos, desde el suelo para romper en dos, desde el polvo para ahuyentar?
¿Qué recuerdos quedarán de nosotros si no hay manera de posponer
No hay forma de exhalarte de mí, ni respirar lo suficiente para extender ese fin
Pasado mañana, pasado mañana, bebé pasado mañana
Pasado mañana, pasado mañana

Composição: Filipe Catto / Paulinho Moska