Do abismo ao Céu
Pensamentos lhe impedem de existir
E te guardam entre paredes de cristal
Se teu medo impede o sangue de fluir
Cedo ou tarde a morte lhe estende as mãos.
Os meus pés estão descalços sobre o chão e permanecem
Impedidos de saltar
Pois tocar o céu com os dedos me difere
E tentar ir mais além é crime.
Me atire aos leões famintos
Pra que eu possa libertar teu coração cansado
De tentar discernir o que é real
E acordar numa ilusão perene.
O abismo é muito grande pra pular
De tão fundo não se pode ver o chão
Lhe rodeiam mil caminhos outros
Mas retroceder agora lhe parece o plausível.
Del abismo al Cielo
Pensamientos te impiden existir
Y te mantienen entre paredes de cristal
Si tu miedo impide que la sangre fluya
Tarde o temprano la muerte te extiende las manos.
Mis pies están descalzos sobre el suelo y permanecen
Impedidos de saltar
Pues tocar el cielo con los dedos me diferencia
Y intentar ir más allá es un crimen.
Átame a los leones hambrientos
Para que pueda liberar tu corazón cansado
De intentar discernir lo que es real
Y despertar en una ilusión eterna.
El abismo es muy grande para saltar
Tan profundo que no se puede ver el suelo
Te rodean mil caminos diferentes
Pero retroceder ahora parece lo más sensato.
Escrita por: Alessandro Leão