Abertura (2005)
Iaiá, me dá teu remo
Teu remo pra eu remar
Meu remo caiu, quebrou-se
Iaiá lá no alto-mar!
Meu sangue é trilha
Dos Mouros, dos Lusitanos
Dunas, pedras, oceanos
Rastreiam meu caminhar
E sendo eu
Que a Netuno dei meu leme
Com a voz que nunca treme
Passei a me perguntar:
O que será
Que além daquelas águas
Agitadas, turvas, calmas
Eu irei lá encontrar?
Ai, mundo velho
Novo mundo hei de achar!
Eu decifrei
Astros e constelações
Conduzi embarcações
Destinei-me a navegar
Atravessei a Tormenta, a Esperança
Até onde o sonho alcança
Minha Fé pude cravar
Rasguei as lendas
Do Oceano Tenebroso
Para El Rey, o Glorioso
Não há mais trevas no mar
Abertura (2005)
Iaiá, dame tu remo
Tu remo para remar
Mi remo cayó, se rompió
Iaiá en alta mar
Mi sangre es sendero
De Moros, de Lusitanos
Dunas, piedras, océanos
Rastrean mi andar
Y siendo yo
Que a Neptuno di mi timón
Con la voz que nunca tiembla
Comencé a preguntarme:
¿Qué será
Que más allá de esas aguas
Agitadas, turbias, tranquilas
Iré a encontrar allá?
¡Ay, mundo viejo
Nuevo mundo he de hallar!
Descifré
Astros y constelaciones
Conduje embarcaciones
Me destiné a navegar
Atravesé la Tormenta, la Esperanza
Hasta donde el sueño alcanza
Mi Fe pude clavar
Rasgué las leyendas
Del Océano Tenebroso
Para El Rey, el Glorioso
No hay más tinieblas en el mar