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Blues de la Libertad

Franklin Mano

Blues da Liberdade

Sou um cão domesticado abandonado pela dona,
Adestrado pra dar a patinha, se sentar, deitar e rolar...

Fui treinado pra num simples sinal correr pra brincar,
E no outro quando ela estivesse cansada,
Me retirar pra deitar.

Depois de tantos carinhos...
Rações, vitaminas, água fresca, e sobremesa!

Ela disse: você está livre, fique com Deus,
Siga seu caminho em paz.

Mas eu sou um cão e não um pássaro,
Não tenho asas, apenas patas,
Não sei voar!

Um cão domesticado sempre obedece às ordens,
Porque ordens, são ordens, são ordens!

Um cão domestico não sabe caçar,
E fica tonto e preso numa prisão sem muros e grades,
Chamada liberdade!

Um cão de raça pura, agora vira-lata,
Sem destino, rumo, abrigo, ou casa.

Eu sinto você pelo cheiro,
Sei de cor seu endereço,

Mas você me disse: Não sou mais sua dona,
Você está livre, não me perturbe me deixe em paz...

Um cão domesticado sempre obedece às ordens,
Porque ordens, são ordens, são ordens!

Sou um cão domesticado abandonado pela dona,
Mendigando ao léu, um carinho, um abraço, um afago,
Vivendo de lembranças, escavando os antigos fatos.

Já estou magro, desfiando...
Parecendo um palhaço mal trajado de um circo do interior.

Vem me buscar dessa jaula sem muros e grades chamada liberdade,
Pois eu sou um cão, não uma ave,
Não sei voar...

Ah... há, há, há,

Vem me buscar!
Vem me buscar!
Vem me buscar...

Não importa se é em seis meses,
Um, ou dois anos...

Não importa o tempo que passar,
Eu sou teu cão estou esperando você voltar.

Ah... há, há, há,

Vem me buscar!
Vem me buscar!
Que eu estou esperando!

Ah... há, há, há,

Porque ordens são ordens,
E eu sou um cão e não posso desrespeitar!

Ah... há, há, há,

Porque ordens são ordens,
E eu fui adestrado por você pra não desrespeitar!

Ah... há, há, há,

Vem me buscar!
Vem me buscar!
Vem me buscar!

Que eu estou definhando, esperando,
Você chegar!

Blues de la Libertad

Soy un perro domesticado abandonado por su dueña,
Entrenado para dar la pata, sentarse, acostarse y rodar...

Fui entrenado para correr a jugar con una simple señal,
Y en otra, cuando ella estuviera cansada,
Retirarme a acostarme.

Después de tantos mimos...
Comida, vitaminas, agua fresca y postre.

Ella dijo: estás libre, vete con Dios,
Sigue tu camino en paz.

Pero soy un perro y no un pájaro,
No tengo alas, solo patas,
¡No sé volar!

Un perro domesticado siempre obedece las órdenes,
Porque las órdenes son órdenes, son órdenes.

Un perro doméstico no sabe cazar,
Y se siente mareado y atrapado en una prisión sin muros ni rejas,
Llamada libertad.

Un perro de raza pura, ahora callejero,
Sin destino, rumbo, refugio o casa.

Te siento por el olor,
Conozco de memoria tu dirección.

Pero me dijiste: ya no soy tu dueña,
Estás libre, no me molestes, déjame en paz.

Un perro domesticado siempre obedece las órdenes,
Porque las órdenes son órdenes, son órdenes.

Soy un perro domesticado abandonado por su dueña,
Mendigando un cariño, un abrazo, una caricia al azar,
Viviendo de recuerdos, excavando los viejos hechos.

Ya estoy flaco, deshilachado,
Pareciendo un payaso mal vestido de un circo del interior.

Ven a buscarme de esta jaula sin muros ni rejas llamada libertad,
Porque soy un perro, no un ave,
No sé volar...

¡Ah... ja, ja, ja!

¡Ven a buscarme!
¡Ven a buscarme!
¡Ven a buscarme...

No importa si son seis meses,
Uno o dos años...

No importa el tiempo que pase,
Soy tu perro, esperándote regresar.

¡Ah... ja, ja, ja!

¡Ven a buscarme!
¡Ven a buscarme!
¡Porque estoy esperando!

¡Ah... ja, ja, ja!

Porque las órdenes son órdenes,
Y soy un perro que no puede faltar el respeto.

¡Ah... ja, ja, ja!

Porque las órdenes son órdenes,
Y fui entrenado por ti para no faltar el respeto.

¡Ah... ja, ja, ja!

¡Ven a buscarme!
¡Ven a buscarme!
¡Ven a buscarme!

Porque me estoy consumiendo, esperando,
Tu llegada.

Escrita por: Franklin Emmanuel Da Silva Mano