395px

Poco a poco

Gabriel Zion

Devagar

Em círculos corro atrás da paz
Refletindo partindo do meio de um caos
Interno externo espero sair logo daqui
Tão pouco me iludo com a graça do sorrir
Parecendo imitado ilustrado quase falso
Mas é única forma possível de agir
Sentir partir repartir
As guerras internas que silenciosamente habitam em minha mente
Tudo que um dia acreditava ser
E já não sou
Já não sei o saber o calor
A textura do dissabor
E se impor
Sobre a própria caminhada complicada
Quase interditada na madrugada fria e congelada
Todas as marcas que açoitam as costas da minha alma
Perigosamente aciono em minha mente
A blindagem de ser diferente
Internamente

Eu que me perdi e aprendi a levantar procurando uma luz que pudesse guiar
Quando eu caí foi que eu passei a enxergar
O brilho está aqui
Nenhum outro lugar

Já tive momentos de muito sabores
Vivi sentimentos de todas as cores
Cai levantei e depois recomecei
Quando me perdi foi que me encontrei

Desperto nesse verso procurando me encontrar
Esperto com o adverso sei quem vem pra abençoar
Diz perto do disperso mais querendo te escutar
Aberto eu converso no silêncio do olhar

Para de me acelerar poh, Tô no estilo Slow
Arte poder de tocar juntando essência e flow
Diz ai como é que tá é mais um ano sem show
Chega até arrepiar o grose conectou

A vida é um ditado e as vezes nele eu tropeço
Focado em resultado precisei de um recomeço
O importante é desfrutar o processo
Pergunta se eu me arrependi? Tudo que eu vivi não tem preço

Corri um labirinto e escolhi o papo-reto
Coração dita uma linha semelhante a gravação
Futuro é labirinto pra quem não sabe o que quer
Caminho é pra dentro e a saída é a intuição

Eu que me perdi e aprendi a levantar procurando uma luz que pudesse guiar
Quando eu caí foi que eu passei a enxergar
O brilho está aqui
Nenhum outro lugar

Poco a poco

En círculos corro en busca de paz
Reflejando, saliendo del caos
Interno, externo, espero salir pronto de aquí
No me ilusiono con la gracia de sonreír
Pareciendo imitado, ilustrado, casi falso
Pero es la única forma posible de actuar
Sentir, partir, repartir
Las guerras internas que habitan silenciosamente en mi mente
Todo lo que alguna vez creí ser
Y ya no soy
Ya no sé el saber, el calor
La textura del desagrado
Y afirmarse
Sobre la propia caminata complicada
Casi prohibida en la madrugada fría y congelada
Todas las marcas que azotan la espalda de mi alma
Peligrosamente activo en mi mente
La armadura de ser diferente
Internamente

Yo que me perdí y aprendí a levantarme buscando una luz que pudiera guiar
Cuando caí fue cuando empecé a ver
El brillo está aquí
Ningún otro lugar

He tenido momentos de muchos sabores
Viví sentimientos de todos los colores
Caí, me levanté y luego volví a empezar
Cuando me perdí fue cuando me encontré

Despierto en este verso buscando encontrarme
Listo con lo adverso, sé quién viene a bendecir
Dices cerca del disperso pero queriendo escucharte
Abierto, converso en el silencio de la mirada

Deja de apurarme, estoy en el estilo lento
El arte del poder de tocar uniendo esencia y fluidez
Dime cómo estás, otro año sin espectáculos
Hasta da escalofríos, lo grosero se conectó

La vida es un dicho y a veces tropiezo en él
Enfocado en el resultado, necesité un nuevo comienzo
Lo importante es disfrutar del proceso
¿Preguntas si me arrepiento? Todo lo que viví no tiene precio

Corrí un laberinto y elegí ser directo
El corazón dicta una línea similar a la grabación
El futuro es un laberinto para quien no sabe lo que quiere
El camino es hacia adentro y la salida es la intuición

Yo que me perdí y aprendí a levantarme buscando una luz que pudiera guiar
Cuando caí fue cuando empecé a ver
El brillo está aquí
Ningún otro lugar

Escrita por: Gabriel Zion