Quando Honorato Lutou Com Caninana
Vem rasgando a escuridão
Deixando escamas no chão
Gigantesca assombração
Cobra Norato!
Vem abrindo mil clareiras
A boiuna serpenteia
Espalha o medo na ribeira
É Caninana!
Pelas correntezas do rio
Ou no banzeiro bravio
Vão os dois irmãos
Que a maldição aprisionou no cio!
Ele admira o luar
Ela é pura destruição!
O terror tem que parar
Honorato vai falar!
És Caninana, a perigosa!
Tu és serpente. Misteriosa!
A majestade, a poderosa!
E contra ti eu vou lutar!
Vem rasgando a escuridão
Deixando escamas no chão
Gigantesca assombração
Cobra Norato!
Vem abrindo mil clareiras
A boiuna serpenteia
Espalha o medo na ribeira
É Caninana!
Pelas correntezas do rio
Ou no banzeiro bravio
Vão os dois irmãos
Que a maldição aprisionou no cio!
Ele admira o luar
Ela é pura destruição!
Impossível de domar
Caninana vai falar!
Sou Caninana, a perigosa!
Sou a serpente misteriosa!
A majestade, a poderosa!
Cobra Honorato: Vou te matar!
Vem rasgando a escuridão
Deixando escamas no chão
Gigantesca assombração
Cobra Norato!
Vem abrindo mil clareiras
A boina serpenteia
Espalha o medo na ribeira
É Caninana!
O combate então começou!
Caninana como fêmea lutou!
Mas Tupà interferiu
E da cobra então surgiu
A Cunhã, a bela mulher!
Cunhã Poranga como a paz a dançar!
Todo o povo a cantar
Cunhã Poranga vai chegar!
É Caninana! É Caninana!
Cuando Honorato Luchó Con Caninana
Viene rasgando la oscuridad
Dejando escamas en el suelo
Enorme aparición
¡Cobra Norato!
Viene abriendo mil claros
La serpiente boiuna serpentea
Esparce el miedo en la ribera
¡Es Caninana!
Por las corrientes del río
O en el bravío banzeiro
Van los dos hermanos
¡Que la maldición aprisionó en celo!
Él admira la luna
¡Ella es pura destrucción!
¡El terror tiene que parar
Honorato va a hablar!
Eres Caninana, la peligrosa
¡Tú eres serpiente, misteriosa!
¡La majestuosidad, la poderosa!
¡Y contra ti voy a luchar!
Viene rasgando la oscuridad
Dejando escamas en el suelo
Enorme aparición
¡Cobra Norato!
Viene abriendo mil claros
La serpiente boiuna serpentea
Esparce el miedo en la ribera
¡Es Caninana!
Por las corrientes del río
O en el bravío banzeiro
Van los dos hermanos
¡Que la maldición aprisionó en celo!
Él admira la luna
¡Ella es pura destrucción!
¡Imposible de domar
¡Caninana va a hablar!
Soy Caninana, la peligrosa
¡Soy la serpiente misteriosa!
¡La majestuosidad, la poderosa!
Cobra Honorato: ¡Te voy a matar!
Viene rasgando la oscuridad
Dejando escamas en el suelo
Enorme aparición
¡Cobra Norato!
Viene abriendo mil claros
La serpiente boina serpentea
Esparce el miedo en la ribera
¡Es Caninana!
¡La batalla entonces comenzó!
¡Caninana como hembra luchó!
¡Pero Tupà intervino
Y de la cobra entonces surgió
La Cunhã, la bella mujer!
¡Cunhã Poranga como la paz a bailar!
Todo el pueblo a cantar
¡Cunhã Poranga va a llegar!
¡Es Caninana! ¡Es Caninana!
Escrita por: alfredo ca / Alfredo Campos / Cíntia Mesquita / Mencius Melo / Rubens Alves