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De Barro al Podio 4 (part.Gigante en el Micrófono, Alex NSC, Escobar Gaviria, Insan Diego y Teagacê)

Gigante No Mic

Da Lama Ao Pódio 4 (part.Gigante No Mic, Alex NSC, Escobar Gaviria, Insan Diego e Teagacê)

Quem ou o quê te consome, se tudo um dia vai virar destroços
O tempo não dorme, e a vida passa num piscar de olhos
Pai não castigue seus filhos, a nossa mente já é um purgatório
Mãe Natureza é tão forte, e nasce fungos até no petróleo

Do que vale ganhar o mundo e perder sua alma
Do que vale ter de tudo e nunca parar em casa
Do que vale tá no pódio ganhando na trapaça
Do que vale ser o primeiro se a vida tá sem graça

Do que vale tá no topo e não levar ninguém contigo
Do que vale ser famoso e esquecer dos seus amigos
Do que vale ser da rua e menosprezar mendigo
Tem quem não vale nada memo sendo rico

O varal tá cheio de roupa, amanhã cedo eu dobro e guardo
Gratidão é mais que dizer muito obrigado
É saber da valor naquilo que é raro
Pra quem viveu na lama, um contra piso já é caro

Pro filho do bacana quase tudo é fácil
Pro filho do meu pai quase tudo foi suado
Quantas vez cê já lavou o seu banheiro
Tem quem lava a privada de quem tem ensino privado

Escutei Nação Zumbi e fui Da Lama ao Caos
Não sucumbi e fui Da Lama ao Pódio
Foi quando eu descobri o poder de ser real
O sabor da vitória é doce e não tem muito sódio

Nem tudo é só amor mas sem amor você não é nada
Degrau após degrau é que se vence uma escada
Pra quem veio de baixo, é foda subir na vida
Mas nem por isso é impossível a subida

Pra quê ser o patrão se no final o chefe morre
Pra quê tanto avião, sempre tem um que não respeita
Pra quê ter tanta grana se não tem saúde
Pra quê quer um oitão se tu não tem cabeça

Pra quem veio do interior, na mochila só ódio
Foram poucos que me ajudou a mudar o episódio
Teve até quem atirou, planejou meu velório
Pra quem veio de um barraco de lona, hoje no pódio

Não tenha pressa pra subir, o topo custa caro
Eu não conheço um que não chegou sem muito trabalho
No tempo certo vai acontecer pô, mó barato
É tipo jogo, trace bem as cartas do baralho

Cuidado pra não te passarem a perna, eles estranha
Não querem ver você chegar ao topo da montanha
Se eles chegarem primeiro, atropelando cai
De lá vão ver a trilha suja que deixou pra trás

Vale muito e ao mesmo tempo tu não vale nada
Depois que chegaram no topo dispensou a escada
As frustrações do caminho não quebrou meu clima
Eu transformei em combustível e decolei pra cima

E ninguém tente me parar. Normal fechar as portas
A gente arromba com os dois pés, nordestino é foda
Pra nóis tudo é mais difícil mas não é impossível
A camisa da seleção no corpo do Firmino, viu?

Quem ou o quê te consome, se tudo um dia vai virar destroços
O tempo não dorme, e a vida passa num piscar de olhos
Pai não castigue seus filhos, a nossa mente já é um purgatório
Mãe Natureza é tão forte, e nasce fungos até no petróleo.

Tão confiscando os meus Sonhos desde os Hominídeos
As lembranças são nossa marca, deixo os meus vestígios
Não posso matar o patrão, entenda os meus motivos
Agora eu sou um, isso seria suicídio

Original não tem Copyright
Nem no boliche eu acerto o Strike
Quantos vão te derrubar
Igual as conta atrasada lá da Tim Live
Upei meu sonho lá no Google Drive

Quero asa tomando Vibe, filho do MacGyver
Cantando em outra Live. nóis num é o Marrom Five
Enrola o marrom e fire
Se nóis morrer e o upload não concluir
nóis vai volta em holograma igual fez o Pac

E nóis no cronograma, escreve um Telegrama
As coisa não melhorou porque não bebo mais Brahma
Pra continuar sonhando eu saí de pijama
Não é só tacar cimento pra ver nóis sair da lama

Numa casa de palha ou uma casa de madeira
O governo é o lobo mal soprando na vila inteira
Mesmo tendo os tijolo, eu levei ao pé da letra
Não vai ser a chaminé que vai resolver a treta

A luta diária cansa, mas um dia descansa
Tem quem foi de violência por não ter a vida mansa
Outros na loteria uma chance, a esperança
Deus é o caminhoneiro que vai fazer sua mudança

Por essas linhas eu entro com os dois pé na porta
pra que não seja os bota levando mais um dos nossos
pra quem falava rap até o osso
E hoje tá se contentando em ver o povo só com os ossos

Tenho direito a camarões e Lacoste à la carte
Fim de Semana no Parque, várias volta de kart
Salvando a Terra enquanto eu vejo esses ricos em marte
Quem vem da lama pô transforma até lixo em arte

Nesse deserto árido, eu luto como Ares
Vão me mandar pelos ares se eu não for Ali Mohamed
Tô erguendo meus pilares, entre invejoso aos milhares
Não me perdi nas miragens, eu me encontrei nas Pirâmides

Corro atrás do meu sonho como qualquer outro
Luto pra que ele aconteça como Kakaroto
Nem tudo tá doce pra quem trampa na Garoto
Quem não tem tempo pra respirar recorre ao Protocolo de Kyoto

As vez a espera é tipo uma fila do SUS
Demorada, só que sem ela eu não teria nem luz
E com a fé cega eu amolo a faca
Bem afiada pra tá preparada pra quando ela for desafiada

Eu tô plantando à décadas
Quem quiser terá o mundo e etc
Mas é depois da tempestade que vem o fruto
Que nasce das flores da qual eu já consigo ver as pétalas.

Quem ou o quê te consome, se tudo um dia vai virar destroços
O tempo não dorme, e a vida passa num piscar de olhos
Pai não castigue seus filhos, a nossa mente já é um purgatório
Mãe Natureza é tão forte, e nasce fungos até no petróleo.

Por entre as pedras nego eu corro como um córrego corre
Pela moeda engulo o choro e encaro o mórbido Norte
Aqui morro em cada guerra, meu Orixá não erra
E a luz do túnel pisca o alerta igual um Código Morse

Meus manos todos tão de peça e esperam o próximo Oscar
Rodando nas ruas de terra igual corrida de Nascar
Eu tava calmo e sossegado com minha peita do Vasco
Mas a quebra não tava Sauce pra um domingo de Páscoa

Ela me liga e diz que traga a quadrada
2 Times, 9 pra cada numa quadra macabra
Rivais se sentem pequenos como um rato em Manhatam
E a paz de Mahatma some como Abra Cadabra

Pow Pow! E eles correm como Bolt Boy
Eu desci as ladeira a pé, ano que vem eu lanço um Rolls Royce
Por aqui brinquedos falam como em Toy Story
Yo hablo por el diablo, TH Tolstói

O crime levou gente melhor que eu
Não se explica pra mãe que um filho virou estrela no céu
Jurei pra mãe que esse ano volto leão dessa selva
Sua reza me salva, das garras do mau do banco dos réus

Das balas na porta de casa, da língua veneno da víbora
Da sombra do quase, apnéia no solo das cítaras
A dor no cubículo narrada numa Odisseia perpétua
Pergunta pra Alexa o que é que tem de errado comigo

Eu tô mal
Mirando o céu, meu flow é um Sete Quatro Sete
Ícaro, abraço o Sol e essas asas não derretem
Monetizei o ópio e pus no sonho dos pivetes
Teagacê rimando ódio, Da Lama ao Pódio Nordeste, hã.

De Barro al Podio 4 (part.Gigante en el Micrófono, Alex NSC, Escobar Gaviria, Insan Diego y Teagacê)

¿Quién o qué te consume, si todo algún día se convertirá en escombros
El tiempo no descansa, y la vida pasa en un abrir y cerrar de ojos
Padre, no castigues a tus hijos, nuestra mente ya es un purgatorio
La Madre Naturaleza es tan fuerte, que incluso crecen hongos en el petróleo

¿De qué sirve ganar el mundo y perder tu alma?
¿De qué sirve tenerlo todo y nunca parar en casa?
¿De qué sirve estar en el podio ganando con trampas?
¿De qué sirve ser el primero si la vida es aburrida?

¿De qué sirve estar en la cima y no llevar a nadie contigo?
¿De qué sirve ser famoso y olvidar a tus amigos?
¿De qué sirve ser de la calle y menospreciar al mendigo?
Hay quienes no valen nada aunque sean ricos

El tendedero está lleno de ropa, mañana temprano doblaré y guardaré
La gratitud es más que decir muchas gracias
Es valorar lo que es raro
Para quien vivió en el barro, un contrapiso ya es caro

Para el hijo del rico casi todo es fácil
Para el hijo de mi padre casi todo fue sudado
¿Cuántas veces has limpiado tu baño?
Hay quienes limpian el inodoro de quienes tienen educación privada

Escuché a Nação Zumbi y fui De Barro al Caos
No sucumbí y fui De Barro al Podio
Fue cuando descubrí el poder de ser real
El sabor de la victoria es dulce y no tiene mucho sodio

No todo es amor, pero sin amor no eres nada
Peldaño tras peldaño se sube una escalera
Para quien viene de abajo, es difícil ascender en la vida
Pero no es imposible la subida

¿Para qué ser el jefe si al final el jefe muere?
¿Para qué tantos aviones, siempre hay uno que no respeta?
¿Para qué tener tanto dinero si no tienes salud?
¿Para qué querer un arma si no tienes cabeza?

Para quien viene del interior, en la mochila solo odio
Fueron pocos los que me ayudaron a cambiar el episodio
Incluso hubo quienes dispararon, planearon mi funeral
Para quien vino de un barraco de lona, hoy en el podio

No tengas prisa por subir, la cima cuesta caro
No conozco a nadie que haya llegado sin mucho trabajo
En el momento adecuado sucederá, es barato
Es como un juego, elige bien las cartas del mazo

Cuidado para que no te pasen por encima, ellos desconfían
No quieren verte llegar a la cima de la montaña
Si llegan primero, atropellando caen
Desde allí verán el sendero sucio que dejaron atrás

Vale mucho y al mismo tiempo no vales nada
Después de llegar a la cima, desechaste la escalera
Las frustraciones del camino no arruinaron mi ánimo
Las convertí en combustible y despegué hacia arriba

Y nadie intente detenerme. Es normal cerrar las puertas
Las derribamos con los dos pies, los nordestinos somos duros
Para nosotros todo es más difícil pero no imposible
La camiseta de la selección en el cuerpo de Firmino, ¿viste?

¿Quién o qué te consume, si todo algún día se convertirá en escombros
El tiempo no descansa, y la vida pasa en un abrir y cerrar de ojos
Padre, no castigues a tus hijos, nuestra mente ya es un purgatorio
La Madre Naturaleza es tan fuerte, que incluso crecen hongos en el petróleo

Están confiscando mis sueños desde los homínidos
Los recuerdos son nuestra marca, dejo mis huellas
No puedo matar al jefe, entiende mis motivos
Ahora soy uno, eso sería suicidio

Original no tiene derechos de autor
Ni en el bowling logro el strike
¿Cuántos te derribarán
Igual que las cuentas atrasadas de Tim Live?
Subí mi sueño a Google Drive

Quiero alas tomando Vibe, hijo de MacGyver
Cantando en otro Live, nosotros no somos Maroon Five
Enrolla el porro y enciende
Si morimos y la carga no se completa
Volveremos en holograma como hizo Pac

Y nosotros en el cronograma, escribimos un telegrama
Las cosas no mejoraron porque ya no bebo Brahma
Para seguir soñando salí en pijama
No es solo echar cemento para salir del barro

En una casa de paja o una casa de madera
El gobierno es el lobo feroz soplando en todo el pueblo
Aunque tenga los ladrillos, lo tomé al pie de la letra
No será la chimenea la que resolverá el problema

La lucha diaria cansa, pero un día descansa
Hay quienes optaron por la violencia al no tener una vida tranquila
Otros en la lotería tienen una oportunidad, la esperanza
Dios es el camionero que hará tu cambio

Por estas líneas entro con los dos pies por la puerta
Para que no sean los botas llevándose a otro de los nuestros
Para quien hablaba rap hasta el hueso
Y hoy se conforma con ver al pueblo solo con los huesos

Tengo derecho a camarones y Lacoste a la carta
Fin de semana en el parque, varias vueltas en kart
Salvando la Tierra mientras veo a los ricos en Marte
Quien viene del barro puede convertir hasta la basura en arte

En este árido desierto, lucho como Ares
Me mandarán por los aires si no soy Ali Mohamed
Estoy levantando mis pilares, entre envidiosos por miles
No me perdí en las ilusiones, me encontré en las Pirámides

Corro tras mi sueño como cualquier otro
Lucho para que suceda como Kakaroto
No todo es dulce para quien trabaja en Garoto
Quien no tiene tiempo para respirar recurre al Protocolo de Kioto

A veces la espera es como una fila del SUS
Larga, pero sin ella no tendría ni luz
Y con fe ciega afilo el cuchillo
Bien afilado para cuando sea desafiado

Estoy sembrando desde hace décadas
Quien quiera tendrá el mundo y más
Pero es después de la tormenta que viene el fruto
Que nace de las flores de las cuales ya veo los pétalos

¿Quién o qué te consume, si todo algún día se convertirá en escombros
El tiempo no descansa, y la vida pasa en un abrir y cerrar de ojos
Padre, no castigues a tus hijos, nuestra mente ya es un purgatorio
La Madre Naturaleza es tan fuerte, que incluso crecen hongos en el petróleo

Entre las piedras corro como un arroyo
Por la moneda trago el llanto y enfrento el norte mórbido
Aquí muero en cada guerra, mi Orixá no falla
Y la luz del túnel parpadea la alerta como un código Morse

Mis hermanos todos están alerta y esperan el próximo Oscar
Recorriendo las calles de tierra como una carrera de Nascar
Estaba tranquilo con mi camiseta de Vasco
Pero la ruptura no era adecuada para un domingo de Pascua

Ella me llama y dice que traiga el arma
2 equipos, 9 para cada uno en una cancha macabra
Los rivales se sienten pequeños como una rata en Manhattan
Y la paz de Mahatma desaparece como por arte de magia

¡Pum, pum! Y corren como Bolt Boy
Bajé las colinas a pie, el próximo año lanzaré un Rolls Royce
Por aquí los juguetes hablan como en Toy Story
Yo hablo por el diablo, TH Tolstói

El crimen se llevó a gente mejor que yo
No se explica a la madre que un hijo se convirtió en estrella en el cielo
Le juré a mi madre que este año volveré león de esta selva
Tu rezo me salva, de las garras del mal del banquillo de los acusados

De las balas en la puerta de casa, de la lengua venenosa de la víbora
De la sombra del casi, apnea en el suelo de las cítaras
El dolor en el cubículo narrado en una Odisea perpetua
Pregúntale a Alexa qué hay de malo en mí

Estoy mal
Mirando al cielo, mi flow es un Setenta y Cuatro Setenta
Ícaro, abrazo al Sol y estas alas no se derriten
Moneticé el opio y lo puse en el sueño de los chicos
Teagacê rimando odio, De Barro al Podio Noreste, ¿eh.

Escrita por: Alex NSC / Escobar Gaviria / Gigante no Mic / Insan Diego / Teagacê