Labirinto

Não me lembro de onde vim
E já nem sei mesmo para onde é que eu vou
Não conheço o meu caminho
Estou começando a nem saber se estou
Sou um manequim, eu sou em sem mim
Sou um manequim que a vida já despiu
Que o vento já levou

Dentro deste labirinto
Sinto crescer a minha solidão
Passam braços que me enlaçam
Mãos que roçam pela escuridão
Que será de mim?
Eu sou eu sem mim
Sou um manequim que vai sem direção
Em busca de seu fim

Ah, quem me dera coragem
Ah, quem me dera a esperança
Ah, se eu pudesse encontrar o amor
E dizer-lhe que estou ao seu inteiro dispor
De onde surgem estas luzes?
Cruzes! Que medo, são assombrações
Sombras que se arrastam lentas
E, pelos espaços, mais estranhos sons
Estou chegando ao fim, eu sou eu sem mim
Sou um manequim sozinho e sem canções
Estou chegando ao fim

Laberinto

No recuerdo de dónde vengo
Y ya ni siquiera sé a dónde voy
No conozco mi camino
Estoy empezando a ni siquiera saber si estoy
Soy un maniquí, estoy en marcha sin mí
Soy un maniquí que la vida se ha desnudado
Que el viento se ha ido

Dentro de este laberinto
Siento que mi soledad crece
Pasan los brazos que me desnudan
Manos que muelen a través de la oscuridad
¿Qué será de mí?
Soy yo sin mí
Soy un maniquí que va sin dirección
En busca de su fin

Ojalá pudiera tener agallas
Oh, ojalá pudiera esperar
Oh, si pudiera encontrar el amor
Y te diré que estoy a tu servicio completo
¿De dónde vienen estas luces?
Oh, Dios mío. ¡Qué miedo, son encantamientos!
Sombras de rastreo lento
Y por los espacios, los sonidos más extraños
Estoy llegando a su fin, soy yo sin mí
Soy un maniquí solo y sin canciones
Estoy llegando a su fin

Composição: