Samba Enredo 2021 - Olê Muié Rendeira. Olê Muié Rendá! Tu Me Ensina a Fazê Renda, Que Eu Te Ensino a Sambá
Reza a lenda que a Índia se apaixonou
Tecendo em fios dourados, a rede pro seu grande amor!
Que a lança então ao mar e a natureza abençoou
Pescador deixa a terra, parte em direção à guerra
Oh saudade triste! Vendo o tempo passar
O seu amor não voltar, a primeira renda existe!
Renascença artesanal que encanta Catarina!
Virou luxo e riqueza e a Europa ela fascina!
Reis, rainhas, toda nobreza dessa arte se vestiu
Se espalhou para o mundo inteiro
O artesanato do meu Brasil
Escondido em porões, chegam nas embarcações
Vindas lá de Portugal
Preservando os sentimentos
Todo seu conhecimento e tradição cultural
Põe a Jangada no mar, ô, ô, ô
Deixa a terra eu arar, lá, laiá
Pois é preciso viver!
Fios de algodão e chita na minha mão nova arte a nascer
Ô Mulher rendeira, fazendo renda me ensinou a namorar
Altaneiros hoje veste o meu Nordeste pra história então contar!
Sou forte e guerreira, nasci nordestina!
E desde menina aprendi a lutar
Com as mãos eu bordei o amor e a vida
Das minhas feridas consegui cuidar!
Samba Enredo 2021 - Olê Muié Rendeira. Olê Muié Rendá! Tú Me Enseñas a Hacer Encaje, Que Yo Te Enseño a Bailar Samba
Cuenta la leyenda que la India se enamoró
Tejiendo en hilos dorados, la red para su gran amor
Que luego lanzó al mar y la naturaleza bendijo
El pescador deja la tierra, parte hacia la guerra
¡Oh triste nostalgia! Viendo el tiempo pasar
Su amor no regresa, ¡la primera renda existe!
Renacimiento artesanal que encanta a Catarina
Se convirtió en lujo y riqueza y a Europa la fascina
Reyes, reinas, toda la nobleza de esta arte se vistió
Se extendió por todo el mundo
El arte popular de mi Brasil
Escondido en sótanos, llegan en las embarcaciones
Venidas desde Portugal
Preservando los sentimientos
Todo su conocimiento y tradición cultural
Pone la Jangada en el mar, ô, ô, ô
Deja la tierra que yo araré, lá, laiá
¡Porque es necesario vivir!
Hilos de algodón y chita en mi mano, nueva arte naciendo
Oh Mujer encajera, haciendo encaje me enseñaste a enamorar
Hoy altivos visten mi Nordeste para contar la historia
Soy fuerte y guerrera, nací nordestina
Y desde niña aprendí a luchar
Con las manos bordé el amor y la vida
De mis heridas logré cuidar
Escrita por: Bia Lopes / Dimas Mello / Lício Pádua / Robinho