395px

Solo un Negrito (part. Rincon Sapiência)

Indy Naíse

É Só Um Neguinho (part. Rincon Sapiência)

Aquele menino jogando bola, morreu
Não pode ser, foi mais um
E a bandidagem a seduzir, essa bandidagem alheia
E o estado a negligenciar

É parte do jogo pra nos matar
E finge que não vê e bate
E finge que não vê machuca
E finge que não vê insulta
E finge que não vê e mata

Mataram mais um neguinho
Mata aquele cabelo duro!
Aquele do olho escuro
E só um neguinho, não é?
Aquela menina ali na esquina, morreu
Não pode ser, foi estudar
E a bala perdida foi acertar
A sua pele preta
Que é a sentença pra condenar

E parte do jogo pra nos matar
E finge que não vê e bate
E finge que não vê machuca
E finge que não vê insulta
E finge que não vê e mata

Mataram mais um neguinho
A história conta, isso vem de antes
Mataram mais uma preta
É a me'ma história, isso é redundante
O silêncio é curioso
Esses homicídios são tão gritantes
Eles querem silenciar
E tão permitindo que o revólver cante
Memória de elefante, não
Infelizmente, é curta
Casa grande surta, vai vendo

Odeia ladrão e furta
Se a bala perdida na guerra tiver um alvo
Então, ela não se perdeu
Saravá pra deixar nosso corpo salvo
Eles matam em nome de Deus
Mataram mais um neguinho
Mata aquele cabelo duro!
Aquele do olho escuro
É só um neguinho, não é?

Solo un Negrito (part. Rincon Sapiência)

Ese niño jugando a la pelota, murió
No puede ser, fue uno más
Y la delincuencia seduciendo, esa delincuencia ajena
Y el estado negligenciando

Es parte del juego para matarnos
Y finge que no ve y golpea
Y finge que no ve lastima
Y finge que no ve insulta
Y finge que no ve y mata

Mató a otro negrito
¡Mata a ese pelo duro!
Ese de ojos oscuros
¿Solo un negrito, verdad?
Esa niña allí en la esquina, murió
No puede ser, estaba estudiando
Y la bala perdida la alcanzó
A su piel negra
Que es la sentencia para condenar

Es parte del juego para matarnos
Y finge que no ve y golpea
Y finge que no ve lastima
Y finge que no ve insulta
Y finge que no ve y mata

Mató a otro negrito
La historia lo cuenta, esto viene de antes
Mató a otra negra
Es la misma historia, es redundante
El silencio es curioso
Estos homicidios son tan evidentes
Quieren silenciar
Y permiten que el revólver cante
Memoria de elefante, no
Desafortunadamente, es corta
La casa grande enloquece, veamos

Odian al ladrón y roban
Si la bala perdida en la guerra tiene un blanco
Entonces, no se perdió
Saravá para dejar nuestro cuerpo a salvo
Ellos matan en nombre de Dios
Mató a otro negrito
¡Mata a ese pelo duro!
Ese de ojos oscuros
¿Solo un negrito, verdad?

Escrita por: Gabriel Mariano / Indy Naíse / Rincon Sapiencia