Onde Estão Os Homens
Sou babuino, sou chato, sou cretino
Sou arcaico, sou careta, sou menino
Vivo na favela, sentinela, sou barato
Ando na banguela e por ela sou escravo
Que suja essa cidade, é verdade, é real
Quem diga a humanidade, crueldade é igual
Dentro das pessoas não importa a sua crença
Dentro de sua casa habita a violência
Onde estão os homens
Onde estão as mulheres
Onde está a verdade
Ninguem a reconhece
Não chore, não implore, não escolhe, se devore
Não perca, não esqueça, não se deixa, se proteja
Não durma, não descance, não cochile, fique em guarda
Não fuja, não viaje, fique aqui, não faça as malas
¿Dónde están los hombres?
Soy un babuino, soy aburrido, soy un idiota
Soy arcaico, soy cojo, soy un chico
Vivo en la favela, centinela, soy tacaño
Camino sobre el desdentado y por ello soy un esclavo
Lo sucio esta ciudad, es verdad, es real
¿Quién dice que la humanidad, la crueldad es igual
Dentro de la gente no importa su creencia
Dentro de su casa habita violencia
¿Dónde están los hombres?
¿Dónde están las mujeres?
¿Dónde está la verdad?
Nadie la reconoce
No llores, no supliques, no elijas, devórate
No pierda, no se olvide, no se deje, protéjase
No duermas, no desciendas, no duermas, quédate en guardia
No huyas, no viajes, quédate aquí, no empaces tus maletas