395px

Jergas del norte

Jacinto Silva

Gírias do norte

O zé do brejo quando se casariou
Ele me convidariou pr'uma quadrilha eu marcaria
Marcariei uma quadrilha ritmada
Foi até de madrugada todo mundo com seu parear

Alavantiú, chá de dama na rariê
Cantei coco pra valer
Todo mundo com seu parear

Cantariei na festa de casamento
Da filha de pedro bento na fazenda caiucariá
O zé do brejo noivo muito animado
Logo depois de casado me pediu para cantaria

Me perguntaram por que é que eu canto assim
Eu então lhe respondi: é porque a minha língua não dariar
Esse negócio de dizer alavantú, chá de dama, rariê
Eu posso me atrapalhariá

Jergas del norte

El José del pantano cuando se casó
Él me invitó a una cuadrilla, yo marcaría
Marcaré una cuadrilla con ritmo
Fue hasta la madrugada, todos emparejados

Alavantú, té de dama en la rarié
Canté coco de verdad
Todos emparejados

Cantaré en la fiesta de bodas
De la hija de Pedro Bento en la finca caiucariá
El José del pantano, novio muy animado
Justo después de casarse, me pidió que cantara

Me preguntaron por qué canto así
Entonces les respondí: es porque mi lengua no daría
Este asunto de decir alavantú, té de dama, rarié
Podría confundirme

Escrita por: Jacinto Silva / Onildo Almeida