Labirinto (part. Estranho / Dj Cebola)
Me faltou energia nunca foco
Meu bloco de notas musicais são hocus pocus marginais
Alguns pontos são finais só pra acalmar pontos de vista
Egoísta, só, conduzo, confuso
E o mundo vai cobrar por abrir mão de uns parafusos
Mas tranquilo eu trouxe a mais
Conclusão, me falta paciência
Confissão, demiti minha consciência
Condição, competência é me deixar ser excedente
Calei gritos em conflitos e eu me perdi andando em frente
Esquerda reto, direita, teto
Convite ao limite, defeito, afeto
Quer choro? Cerveja aceita. Quer sonho? Boceja e deita
Aproveita a viagem e a beleza da incerteza pros seus planos
Certa? Só a burrice do ser humano
Labirinto permite que eu me perca sem mudar metas
Evolução é solução pra cada decisão de merda
Minha vida é um labirinto sem saída
(Labirinto, sem rumo, sem volta)
Cada passo é bifurcação, nos meus traços de solidão
Falta firmeza na minha mão pra ter melhora
Sei que sou prisão pros meus próprios males
Planos pro gran finale não valem sem direção
Sou mais um que é cabeça e não concorda com o pescoço
E no final sempre seremos reféns de interpretação
Me perco me encontro, num ponto sem retorno
Contorno mais fraco que deixa o traço torto livre
Por tanta bifurcação que me parece rotatória
Escrever a história sem pressa é embelezar o fim do filme
Refletir por costume, luz e sombra com ciúme
Aumento de tensão proporcional ao de volume
Eu vim com pedra na bola de meia
Sou cupim dos castelos de areia
Fantasma em castelo de carta, surdo que conquista sereia
Meia noite e eu engasgado com o veneno
Perdido no meu labirinto, imenso mundo pequeno
Outra volta e eu mais velho, um idiota e um conselho
Meu futuro meu passado, um passo dado é um passo a menos
Minha vida é um labirinto sem saída
(Labirinto, sem rumo, sem volta)
Cada passo é bifurcação, nos meus traços de solidão
Falta firmeza na minha mão pra ter melhora
A muito tempo, nesse ciclo, andando em círculos
Distraído, vi a pista, fiz um vínculo
Parece um século que eu to no labirinto
E quando eu sinto eu dou meu sangue de molho no vinho tinto
Instinto extinto, embriaguez por conta própria
Fantasmas convincentes
Não me deixam ver qualquer moral na história
Tento ampliar visão, vejo um mundão sem fim
Loucos que não são, estão, tantos tão além de mim
Outras paredes ou retratos diferentes
Quando foi que elas ficaram tão perto, tão aparentes?
As aparências são parentes da mentira
Jogos de espelho que confundem o minotauro e a própria ira
Anos tão perdidos, não me vem com google maps
Apanhando pro meu vício, mais que o henderson pro pets
Paciência e qualquer fé, além do vento como guia
Fui escrever pra me livrar, me senti preso, que ironia
Minha vida é um labirinto sem saída
(Labirinto, sem rumo, sem volta)
Cada passo é bifurcação, nos meus traços de solidão
Falta firmeza na minha mão pra ter melhor
Laberinto (part. Estranho / Dj Cebola)
Me faltó energía, nunca enfoque
Mi bloc de notas musicales son hocus pocus marginales
Algunos puntos son finales solo para calmar puntos de vista
Egoísta, solo, conduzco, confuso
Y el mundo va a cobrar por renunciar a unos tornillos
Pero tranquilo, traje más
Conclusión, me falta paciencia
Confesión, despedí a mi conciencia
Condición, competencia es dejarme ser excedente
Callé gritos en conflictos y me perdí avanzando
Izquierda, recto, derecha, techo
Invitación al límite, defecto, afecto
¿Quieres llanto? La cerveza acepta. ¿Quieres sueño? Bosteza y acuéstate
Aprovecha el viaje y la belleza de la incertidumbre para tus planes
¿Cierta? Solo la estupidez del ser humano
El laberinto permite que me pierda sin cambiar metas
La evolución es la solución para cada decisión de mierda
Mi vida es un laberinto sin salida
(Laberinto, sin rumbo, sin vuelta)
Cada paso es una bifurcación, en mis trazos de soledad
Falta firmeza en mi mano para mejorar
Sé que soy prisión para mis propios males
Planes para el gran final no valen sin dirección
Soy uno más que es cabeza y no está de acuerdo con el cuello
Y al final siempre seremos rehenes de interpretación
Me pierdo, me encuentro, en un punto sin retorno
Contorno más débil que deja el trazo torcido libre
Por tantas bifurcaciones que parecen rotondas
Escribir la historia sin prisa es embellecer el final de la película
Reflexionar por costumbre, luz y sombra con celos
Aumento de tensión proporcional al volumen
Vine con piedra en la pelota de media
Soy comején de los castillos de arena
Fantasma en castillo de cartas, sordo que conquista sirena
Medianoche y yo ahogado con el veneno
Perdido en mi laberinto, inmenso mundo pequeño
Otra vuelta y yo más viejo, un idiota y un consejo
Mi futuro, mi pasado, un paso dado es un paso menos
Mi vida es un laberinto sin salida
(Laberinto, sin rumbo, sin vuelta)
Cada paso es una bifurcación, en mis trazos de soledad
Falta firmeza en mi mano para mejorar
Hace mucho tiempo, en este ciclo, dando vueltas en círculos
Distraído, vi la pista, hice un vínculo
Parece un siglo que estoy en el laberinto
Y cuando siento, doy mi sangre en remojo en vino tinto
Instinto extinto, embriaguez por cuenta propia
Fantasmas convincentes
No me dejan ver ninguna moral en la historia
Intento ampliar la visión, veo un mundo sin fin
Locos que no son, están, tantos tan lejos de mí
Otras paredes o retratos diferentes
¿Cuándo fue que se volvieron tan cercanas, tan evidentes?
Las apariencias son parientes de la mentira
Juegos de espejos que confunden al minotauro y a la propia ira
Años tan perdidos, no vengas con google maps
Luchando contra mi vicio, más que Henderson por las mascotas
Paciencia y cualquier fe, más allá del viento como guía
Fui a escribir para liberarme, me sentí atrapado, qué ironía
Mi vida es un laberinto sin salida
(Laberinto, sin rumbo, sin vuelta)
Cada paso es una bifurcación, en mis trazos de soledad
Falta firmeza en mi mano para mejorar