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El Hombre Nuevo Vino del Monte

José Afonso

O Homem Novo Veio da Mata

Um homem novo
Veio da mata
De armas na mão
Não é soldado
De profissão
É guerrilheiro
Na sua aldeia
A mãe o diz
Duma fazenda
Faz um país

Colonialismo
Não passará
Imperialismo
Não passará
Veio da mata
Um homem novo
Do M. P. L. A.

Namíbia quente
Vai despertando
Da areia ao mar
Agora ou nunca
Não há que errar
Foi em Fevereiro
Na dia quatro
Sessenta e um
Angola existe
Povo há só um

Colonialismo
Não passará...

A cor da pele
Não é motivo
Pra distinguir
Angola nova
Só há que unir
Se novos donos
Querem pôr tronos
No teu país
Dum guerreiro
Faz um juiz

Colonialismo
Não passará...

Olha o caminho
Da Polissário
De Zimbabwé
África toda
Levanta-te
Se novos donos
Querem pôr tronos
Sobre o teu chão
Por cada morto
Nasce um irmão

Colonialismo
Não passará...

El Hombre Nuevo Vino del Monte

Un hombre nuevo
Vino del monte
Con armas en mano
No es soldado
De profesión
Es guerrillero
En su aldea
La madre dice
De una finca
Hace un país

Colonialismo
No pasará
Imperialismo
No pasará
Vino del monte
Un hombre nuevo
Del M. P. L. A.

Namibia caliente
Se está despertando
De la arena al mar
Ahora o nunca
No hay que fallar
Fue en febrero
El día cuatro
Sesenta y uno
Angola existe
Pueblo hay solo uno

Colonialismo
No pasará...

El color de la piel
No es motivo
Para distinguir
Angola nueva
Solo hay que unir
Si nuevos dueños
Quieren poner tronos
En tu país
De un guerrillero
Hace un juez

Colonialismo
No pasará...

Mira el camino
De la Polisario
De Zimbabwé
Toda África
Levántate
Si nuevos dueños
Quieren poner tronos
Sobre tu suelo
Por cada muerto
Nace un hermano

Colonialismo
No pasará...

Escrita por: Jose Afonso