395px

John Coffey

K o d a (BR)

John Coffey

Em suas mãos entrego minha dor
E como um pecador aceito meu destino
Eu me sinto um menino, um passarinho
Que ficou preso dentro de seu próprio ninho

E com a dor eu mesmo sinto o ardor
Mesmo inocente preso, me sinto sozinho
Lá fora homens sorrindo, homens sorrindo
E aqui dentro o mesmo coração vazio

Ei amor, eu sei que eu errei
Sei que eu não mereço a vida de um rei
Sei que minha cor me torna menos que sei
E eu nem sei nem mesmo onde eu pequei

Ei amor, por meio dessa carta
Pra te mostrar que em meio a minhas asas fracas
Recito minhas poesias em celas trancadas
E minha sentença sendo escrita em outra sala

Os dias aqui passam devagar
Nem mesmo consigo ver a luz do luar
Eu me pego a vagar, sempre a vagar
Nos pensamentos e no meu breve sonhar

Me olham feio como se fosse assassino
Me tratam mal e nem me deixam aqui sonhar
Nem sei orar, como orar?
Mas tenho medo de morrer nesse lugar

Ei amor, eu sei que eu errei
Sei que eu não mereço a vida de um rei
Sei que minha cor me torna menos que sei
E eu nem sei nem mesmo onde eu pequei

Ei amor, por meio dessa carta
Pra te mostrar que em meio a minhas asas fracas
Recito minhas poesias em celas trancadas
E minha sentença sendo escrita em outra sala

Ainda sinto seu olhar, minha grande sorte
A pobrezinha acabou encontrando a morte
Seu corpo vários cortes, vários cortes
E o culpado desapareceu na noite

Acho que agora eles já se decidiram
Que Deus perdoe os pecados dos meninos
E eu agora pra sempre irei sonhar
E o meu pecado foi o corpo encontrar

Ei amor, eu sei que eu errei
Sei que eu não mereço a vida de um rei
Sei que minha cor me torna menos do que sei
E eu nem sei nem mesmo onde eu pequei

Ei amor, por meio dessa carta
Pra te mostrar que em meio a asas fracas
Recito minhas poesias em celas trancadas
E minha sentença sendo escrita em outra sala

John Coffey

En tus manos entrego mi dolor
Y como un pecador acepto mi destino
Me siento como un niño, un pajarito
Que quedó atrapado dentro de su propio nido

Y con el dolor siento el ardor
Aun siendo inocente y preso, me siento solo
Afueras hombres sonriendo, hombres sonriendo
Y aquí dentro el mismo corazón vacío

Hey amor, sé que he fallado
Sé que no merezco la vida de un rey
Sé que mi color me hace menos de lo que sé
Y ni siquiera sé dónde fallé

Hey amor, a través de esta carta
Para mostrarte que entre mis alas débiles
Recito mis poesías en celdas cerradas
Y mi sentencia siendo escrita en otra sala

Los días aquí pasan lentamente
Ni siquiera puedo ver la luz de la luna
Me encuentro vagando, siempre vagando
En pensamientos y en mi breve soñar

Me miran feo como si fuera un asesino
Me tratan mal y ni siquiera me dejan soñar aquí
Ni sé rezar, ¿cómo rezar?
Pero tengo miedo de morir en este lugar

Hey amor, sé que he fallado
Sé que no merezco la vida de un rey
Sé que mi color me hace menos de lo que sé
Y ni siquiera sé dónde fallé

Hey amor, a través de esta carta
Para mostrarte que entre mis alas débiles
Recito mis poesías en celdas cerradas
Y mi sentencia siendo escrita en otra sala

Todavía siento tu mirada, mi gran suerte
La pobre encontró la muerte
Su cuerpo con cortes, varios cortes
Y el culpable desapareció en la noche

Creo que ahora ya se han decidido
Que Dios perdone los pecados de los niños
Y yo ahora para siempre soñaré
Y mi pecado fue encontrar el cuerpo

Hey amor, sé que he fallado
Sé que no merezco la vida de un rey
Sé que mi color me hace menos de lo que sé
Y ni siquiera sé dónde fallé

Hey amor, a través de esta carta
Para mostrarte que entre alas débiles
Recito mis poesías en celdas cerradas
Y mi sentencia siendo escrita en otra sala

Escrita por: Koda