Por Que Eu?
Eu tô aqui sentada depois de um café
Analisando e tocando
Qualquer coisa que vier
Parei pra escrever
Pra anotar tudo que eu quero dizer
Que é pra eu não esquecer
E é pra você saber
O que eu quero fazer
Eu sou o tempo
O momento
As horas incontáveis
E você
Espera por mim
Coração palpitando, lápis rabiscando
Imprimindo sentimentos aos prantos
Ou não, depende da ocasião
Que no caso, me fez poeta, não ladrão
Traduzo vida em poesia
Amor, ódio, melancolia
Uma pitada de nostalgia
Às vezes gotas de alegria
A dor não escolhe dia
Nem hora
A alegria chega, cumprimenta e vai embora
O que importa são os momentos
Reduzir os arrependimentos
Pra quando chegar lá no fim
Não ser um poço de lamentos
Mano, a vida é assim
Então, transformo tudo em poesias
Boas e também ruins
Eu vou bater na sua porta
Abrir, pedir licença
Entrar e partir
E vou levar você comigo
Pra viajar
E quando chegar
Você vai saber
Porque eu
O meu Norte
Hoje é Leste
Amanhã é Oeste
Semana que vem, Sul
Meu destino tem labirintos
Pedras, espinhos
Água e um céu
Quase sempre azul
A minha linha direta
É curvada e incerto
O meu destino
Distinto, ousado
Fora e dentro do compasso
Meu passo não é largo
E ando atravessada
Na imensidão
Eu e o mundo, o mundo e eu
Cheguei aqui chorando
Não por que o dotô me bateu
Entendeu?
É mais profundo que a gente imagina
É mais que ter saído da Dona Cida
Nascer é transcender, renascer
Receber o poder de poder se refazer
Pode crê?! Mas a gente samba
E nos batuques da vida a gente canta
Pra diminuir uns males aqui na conta
E passar sem perceber, sem querer saber
Saber o que? Do quê que eu tô falando?
Papo de doidão, mermão da ideia não
Ouça seu coração
Ele pulsa na direção da sua missão
Sinta! Siga!
Abraço aí, falou!
Eu vou bater na sua porta
Abrir, pedir licença
Entrar e partir
E vou levar você comigo
Pra viajar
E quando chegar
Você vai saber
Porque eu
¿Por qué yo?
Aquí estoy sentada después de un café
Analizando y tocando
Cualquier cosa que venga
Paré para escribir
Para anotar todo lo que quiero decir
Para no olvidar
Y para que sepas
Lo que quiero hacer
Soy el tiempo
El momento
Las horas incontables
Y tú
Esperas por mí
Corazón palpita, lápiz garabatea
Imprimiendo sentimientos llorosos
O no, depende de la ocasión
Que en este caso, me hizo poeta, no ladrón
Traduzco vida en poesía
Amor, odio, melancolía
Una pizca de nostalgia
A veces gotas de alegría
El dolor no elige día
Ni hora
La alegría llega, saluda y se va
Lo importante son los momentos
Reducir los arrepentimientos
Para cuando llegue al final
No ser un pozo de lamentos
Hermano, así es la vida
Entonces, transformo todo en poesías
Buenas y también malas
Voy a golpear en tu puerta
Abrir, pedir permiso
Entrar y partir
Y te llevaré conmigo
Para viajar
Y cuando lleguemos
Sabrás
Por qué yo
Mi Norte
Hoy es Este
Mañana será Oeste
La próxima semana, Sur
Mi destino tiene laberintos
Piedras, espinas
Agua y un cielo
Casi siempre azul
Mi línea directa
Es curva e incierta
Mi destino
Distinto, atrevido
Fuera y dentro del compás
Mi paso no es amplio
Y camino atravesada
En la inmensidad
Yo y el mundo, el mundo y yo
Llegué aquí llorando
No porque el doctor me golpeó
¿Entendiste?
Es más profundo de lo que imaginamos
Es más que haber salido de Doña Cida
Nacer es trascender, renacer
Recibir el poder de poder rehacerse
¿Entendiste?! Pero nosotros bailamos
Y en los ritmos de la vida cantamos
Para disminuir algunos males en la cuenta
Y pasar sin darse cuenta, sin querer saber
¿Saber qué? ¿De qué estoy hablando?
Charla de loco, hermano, de la idea no
Escucha tu corazón
Pulsa en dirección a tu misión
¡Siente! ¡Sigue!
¡Abrazo ahí, nos vemos!
Voy a golpear en tu puerta
Abrir, pedir permiso
Entrar y partir
Y te llevaré conmigo
Para viajar
Y cuando lleguemos
Sabrás
Por qué yo
Escrita por: Wescley Kalango, Laryssa Kalango