Felicidade Errante
Se alguém me perguntar
És feliz?
Que direi?
Minha felicidade
Vive esquecida
De si mesma
Não se reconhece
Vive apartada
De sua alma mundana
Sua metade cambaleia
Insana
Nas madrugadas
Seresteiras
Volta sempre
Aos mesmos lugares
Onde cantavam a troçar
Dos amores perdidos
Minha felicidade
Sem identidade
Em certos repentes
Retorna aos dias
Das loucas paixões
Em rasgos dementes
Recorda o tempo
Em que sua alegre alma
Com ela vivia
Pobre alma hoje à míngua
Mendiga versos
Esvoaçantes
Entre copos esquecidos
Relembra os amores
Perdidos nas mesas
De bares-fantasmas
Felicidad Errante
Si alguien me pregunta
¿Eres feliz?
¿Qué diré?
Mi felicidad
Vive olvidada
De sí misma
No se reconoce
Vive separada
De su alma mundana
Su mitad tambalea
Insana
En las madrugadas
Serenatas
Siempre regresa
A los mismos lugares
Donde cantaban burlándose
De amores perdidos
Mi felicidad
Sin identidad
En ciertos arrebatos
Regresa a los días
De locas pasiones
En arrebatos dementes
Recuerda el tiempo
En que su alegre alma
Con ella vivía
Pobre alma hoy desamparada
Pide versos
Revoleteantes
Entre copas olvidadas
Recuerda los amores
Perdidos en las mesas
De bares-fantasmas
Escrita por: KLEBBER MAX / Luiz M. F. Maia