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Carta de Suicidio

LC MADDOG

Bilhete Suicida

Último dia da minha vida
Essa canção é despedida
Sem saída, por favor não ligue mais
Sem palavras de remorso
Nas minhas caixas postais
Sinto falta dos meus pais
Vivi dias sempre iguais
Sem olhar nunca pra trás

Me tornei um prisioneiro
De mim mesmo frio de mais
Pra dozes vagas de amores
Superfícies, amizades irreais
Que só visarão reais, fama
E outras coisas fúteis mais

Eu de novo o melhor dos seus
Amigos o pior dos inimigos
O herói ou o vilão desses seus livros
Discos vivos que contaram
Minha história eternize minha
Memória se essa for minha última canção

Amor, deixa gravada junto com
Essa track outra frase tão clichê
Quanto o amargo desse teu vinho
Com licor, sem cor sem sal vida real
Normal, o mundo real é tão banal

Que eu me sinto mau
Tão natural, o mundo é mal
Que eu não me sinto bem
Sozinho sempre sem ninguém
Tão natural, o mundo é mal
Que eu não me sinto bem
Sozinho sempre sem ninguém

Essa canção é tipo um bilhete
Suicida, prolongando a despedida
Outra frase repetida, melodia repetida
Diz pra mim, no que consiste a vida

Todo fim heroico é triste pra mostrar
Que nós existe ou subsiste na verdade
A vida é feita de momentos, pensamentos
Versos lentos como batimentos sentimentos
Ou lamentos solidão é relativo belo tema pra
Um livro pra guardar na sua estante da sua sala de estar

Tô que aqui em algum lugar distante pra tu
Me encontrar, igual pessoas que se perdem
Entre dozes de amargura no balcão de outro
Bar, coisas pra você pensar, rimas pra nunca
Chorar, o que cê sempre quis falar?

Mas sem ninguém pra te escutar eu vim aqui pra te dar voz
Por quanto tempo da sua vida, você pensará em nós
Quantos dias sem escutar minha voz, você vai lembrar
Minha voz? Porque o tempo é tão veloz, meu amigo
Ou meu algoz, tão injusto é o fim pro nós

Sem lamento ou hipocrisia ser bonita a poesia em uma
Canção tão fria. Sinto a vida ser vazia, isso ser uma ironia
O culpado é o tempo ou destino, quando dei por mim
Já era um homem me sentindo um assassino por matar
Em mim o menino, que pensava que a vida era boa
E uma razão pra sempre me ver sorrindo
Na verdade só mentindo omitindo a verdade
Pessoas são atores numa peça de teatro chamada realidade

Carta de Suicidio

Último día de mi vida
Esta canción es despedida
Sin salida, por favor no llames más
Sin palabras de remordimiento
En mi buzón de voz
Extraño a mis padres
Viví días siempre iguales
Sin mirar nunca hacia atrás

Me convertí en prisionero
De mí mismo, demasiado frío
Para dosis vacías de amores
Superficiales, amistades irreales
Que solo buscarán reales, fama
Y otras cosas más fútiles

De nuevo el mejor de tus
Amigos, el peor de tus enemigos
El héroe o el villano de tus libros
Discos vivos que contaron
Mi historia, eterniza mi
Memoria si esta es mi última canción

Amor, deja grabada junto con
Esta pista otra frase tan cliché
Como el amargo de tu vino
Con licor, sin color, sin sal, vida real
Normal, el mundo real es tan banal

Que me siento mal
Tan natural, el mundo es malo
Que no me siento bien
Siempre solo, sin nadie
Tan natural, el mundo es malo
Que no me siento bien
Siempre solo, sin nadie

Esta canción es como una carta
De suicidio, prolongando la despedida
Otra frase repetida, melodía repetida
Dime, ¿en qué consiste la vida?

Todo final heroico es triste para mostrar
Que nosotros existimos o subsistimos en realidad
La vida está hecha de momentos, pensamientos
Versos lentos como latidos, sentimientos
O lamentos, la soledad es relativa, bello tema para
Un libro para guardar en tu estante de la sala de estar

Estoy aquí en algún lugar distante para que tú
Me encuentres, como personas que se pierden
Entre dosis de amargura en la barra de otro
Bar, cosas para que pienses, rimas para nunca
Llorar, ¿qué siempre quisiste decir?

Pero sin nadie para escucharte, vine aquí para darte voz
¿Por cuánto tiempo de tu vida pensarás en nosotros?
¿Cuántos días sin escuchar mi voz, recordarás
Mi voz? Porque el tiempo es tan veloz, amigo mío
O mi verdugo, tan injusto es el final para nosotros

Sin lamento ni hipocresía, ser bonita la poesía en una
Canción tan fría. Siento la vida ser vacía, esto es una ironía
¿El culpable es el tiempo o el destino? Cuando me di cuenta
Ya era un hombre sintiéndome un asesino por matar
En mí al niño, que pensaba que la vida era buena
Y una razón para siempre verme sonriendo
En realidad solo mintiendo, omitiendo la verdad
Las personas son actores en una obra de teatro llamada realidad

Escrita por: Lucas Luziin