Kamikaze (part. Dudu & Froid)
[Leal]
Há um tempo não sou mais o que eu queria ser, yeah
Vejo coisas que antes eu não queria ver
Guerra pela paz, não
Não aguento mais um
Não posso ser mais um vivendo sem um porquê
Vejo meus irmãos se dividindo e se matando por merreca
A mesma merreca que faz verme sentar o dedo
Em moleque com medo que não sabe por que peca
E o dólar na cueca há dez anos sem desfecho
Enaltecem novinha, nós lá fora é bunda e festa
Aí gringo cola aqui e acha que criança é brinquedo
Pra quem acha que é só conspiração e nós não presta
Eu sou a sobra do explosivo do seu 11 de setembro
Somos (Marielle) Fortes (Evandro Costa)
Imba- (Emily) -tíveis (Daiane Costa)
Veja (Amarildo), Vote (Hilary Souto)
Seja (Rafa Braga) Livre
O futuro é sempre uma chance pra mudar
Então deixa o ego preso e deixa a mente dar um passeio
Se quiser falar, 'cê fala o que quiser falar
Mas antes 'cê se pergunta por que sua língua tem freio
Yeah, eu resolvi trampar, minha mente é um míssil
Eu não posso me calar onde obedecer é vício
A mentira é séria, exige sacrifício
E aí meu povo morre por algo fictício
Só por causa de um patrício com síndrome de espaço
O futuro do Brasa na mão do palhaço
Eu sei que tá difícil, mas nem por isso eu paro
Esse seu som de edifício nunca ficou tão baixo
[Leal]
Favela sinistra, na madrugada
Filha da puta, assassino de farda
A voz do gueto é a trilha sonora
Pra não acabar na roleta macabra
Quem vem do gueto sabe que não pode dar mole
Ou a sequela engole numa porta que não abre
Onde o perdão não cabe ninguém quer fazer feio
Só que pisa no freio, se não erra e bate a nave
Kamikaze
Favela sinistra, na madrugada
Filha da puta, assassino de farda
A voz do gueto é a trilha sonora
Pra não acabar na roleta macabra
Quem vem do gueto sabe que não pode dar mole
Ou a sequela engole numa porta que não abre
Onde o perdão não cabe ninguém quer fazer feio
Só que pisa no freio, se não erra e bate a nave
Kamikaze
[Dudu]
Eu sou o terceiro herdeiro de ninguém
Nas margens desde sempre, eu ando contra a maré
Do meu sangue, são poucos que viajaram de avião
Quem chega nos condomínio até nos acha ralé
Ei, Du, pra onde 'cê vai, boy? Não marca toca!
Na roda boa que é ruim de rolê
Mas o que eu vou fazer se
Eu não tenho o privilégio de andar sem RG
São quase sete anos, oito verso
Pra explicar pra mais de mil mano, mil tretas
Daria um filme
Aquele mesmo sobre a mãe e o rapaz
Mas ninguém vê mesmo todo dia em cartaz, é
Eu sintetizo histórias e te aplico pelo ouvido
Seus ídolos te cantam coisas por outro buraco
Suas vivências são uma mentira, 'cê corre perigo
Também sei que não é comida que 'cês põe no prato
'Cês são novos filhos da rima, ela morreu no parto
Amanhã vou jantar lagostas, então pague o pato
Eu vou morar na sua garagem e tô pagando imposto
E pouco me fodendo se isso parece abstrato
Eu nunca fui espelho pra ninguém (Nem ligo)
Eu vivo de acordo com o que acorda e não durmo
Se quem reflete, odeia, que resolva comigo
[Froid]
Eu nunca morro mesmo, sou o Wolverine
Comprei um Volvo novo e fui pra Sonserina
Eu gasto toda nova grana em joia gringa
Já que não é estrela, então como é que brilha?
Não sou jogador, sou o Sol que te ilumina
Ela deve ser a constelação Carina
Bem maior que o Eto'o, alguém gritou carimbo
Alguém me convenceu, agora eu sou o Obina (Yeah)
Não procuro espaço, meu mercado é livre
Eu não sou um pedaço de mercadoria
Essa é a diferença do que eu faço, do que eu vivo
Entre aspas desses astros no seu algoritmo
Eu sou um pássaro, um caça, um caça-níquel
Tu nem me viu porque eu tô em outro nível
Queimando pneu
Passa na pele, meu esperma é renew
Tomando a pílula vermelha do Neo
Eu desligo a Matrix com a espada que eu roubei da Kill Bill
Cachorro no jogo do bicho
Isso aqui não é Beverly Hills, meu grillz
Vou lançar o meu pra ver se me incentiva a sorrir
Corri porque não posso morrer, eu nunca vou falir
Eu comecei com nada a perder
Eu tenho cara de bonzinho
Mas se tirar algo de mim, eu posso me vingar de você
[Leal]
Favela sinistra, na madrugada
Filha da puta, assassino de farda
A voz do gueto é a trilha sonora
Pra não acabar na roleta
Kamikaze (part. Dudu & Froid)
[Leal]
Hace un tiempo que ya no soy lo que quería ser, sí
Veo cosas que antes no quería ver
Guerra por la paz, no
Ya no aguanto más
No puedo ser uno más viviendo sin un porqué
Veo a mis hermanos dividiéndose y matándose por nada
La misma nada que hace que el gusano apriete el gatillo
En chico con miedo que no sabe por qué peca
Y el dólar en la bragueta hace diez años sin resolución
Enaltecen a las jovencitas, nosotros afuera es trasero y fiesta
Y el extranjero viene aquí y cree que los niños son juguetes
Para aquellos que piensan que es solo conspiración y que no valemos
Soy el eco del explosivo de tu 11 de septiembre
Somos (Marielle) Fuertes (Evandro Costa)
Imba- (Emily) -tibles (Daiane Costa)
Mira (Amarildo), Vota (Hilary Souto)
Sé (Rafa Braga) Libre
El futuro siempre es una oportunidad para cambiar
Así que deja el ego atrapado y deja que la mente se tome un descanso
Si quieres hablar, habla lo que quieras hablar
Pero antes pregúntate por qué tu lengua tiene freno
Sí, decidí trabajar, mi mente es un misil
No puedo callarme donde obedecer es vicio
La mentira es seria, exige sacrificio
Y ahí mi gente muere por algo ficticio
Solo por causa de un compatriota con síndrome de espacio
El futuro de Brasil en manos del payaso
Sé que está difícil, pero aún así no me detengo
Tu sonido de edificio nunca estuvo tan bajo
[Leal]
Favela siniestra, en la madrugada
Hijo de puta, asesino de uniforme
La voz del gueto es la banda sonora
Para no terminar en la ruleta macabra
Quien viene del gueto sabe que no puede descuidarse
O la secuela se traga en una puerta que no se abre
Donde el perdón no cabe, nadie quiere hacer el ridículo
Solo pisa el freno, si no, se equivoca y choca la nave
Kamikaze
Favela siniestra, en la madrugada
Hijo de puta, asesino de uniforme
La voz del gueto es la banda sonora
Para no terminar en la ruleta macabra
Quien viene del gueto sabe que no puede descuidarse
O la secuela se traga en una puerta que no se abre
Donde el perdón no cabe, nadie quiere hacer el ridículo
Solo pisa el freno, si no, se equivoca y choca la nave
Kamikaze
[Dudu]
Soy el tercer heredero de nadie
En los márgenes desde siempre, camino contra la corriente
De mi sangre, pocos han viajado en avión
Quienes llegan a los condominios incluso nos ven como plebeyos
Ey, Du, ¿a dónde vas, chico? ¡No marques toca!
En la rueda buena que es mala de rol
Pero ¿qué voy a hacer si
No tengo el privilegio de andar sin DNI?
Son casi siete años, ocho versos
Para explicar a más de mil hermanos, mil problemas
Daría una película
La misma sobre la madre y el chico
Pero nadie ve realmente todos los días en cartelera, es
Sintetizo historias y te las aplico por el oído
Tus ídolos te cantan cosas por otro agujero
Tus experiencias son una mentira, corres peligro
También sé que no es comida lo que pones en el plato
Son los nuevos hijos de la rima, ella murió al nacer
Mañana cenaré langostas, así que paga el pato
Voy a vivir en tu garaje y estoy pagando impuestos
Y me importa un carajo si esto parece abstracto
Nunca fui un espejo para nadie (No me importa)
Vivo de acuerdo a lo que despierta y no duermo
Si quien refleja, odia, que lo resuelva conmigo
[Froid]
Nunca muero realmente, soy Wolverine
Compré un Volvo nuevo y fui a Slytherin
Gasto todo el dinero nuevo en joyas extranjeras
Ya que no soy una estrella, ¿cómo es que brillo?
No soy un jugador, soy el Sol que te ilumina
Ella debe ser la constelación Carina
Mucho más grande que Eto'o, alguien gritó sello
Alguien me convenció, ahora soy Obina (Sí)
No busco espacio, mi mercado es libre
No soy un pedazo de mercancía
Esa es la diferencia de lo que hago, de lo que vivo
Entre comillas de esos astros en tu algoritmo
Soy un pájaro, un caza, una tragamonedas
Ni siquiera me viste porque estoy en otro nivel
Quemando neumáticos
Pasa en la piel, mi esperma es renovado
Tomando la píldora roja de Neo
Apago la Matrix con la espada que robé de Kill Bill
Perro en el juego del bicho
Esto no es Beverly Hills, mi grillz
Voy a lanzar el mío para ver si me anima a sonreír
Corrí porque no puedo morir, nunca voy a quebrar
Comencé sin nada que perder
Tengo cara de bueno
Pero si me quitas algo, puedo vengarme de ti
[Leal]
Favela siniestra, en la madrugada
Hijo de puta, asesino de uniforme
La voz del gueto es la banda sonora
Para no terminar en la ruleta