Uma canção pra minha prenda

Tentei fazer uma canção bonita
Dessas que se vão
De pago em pago
Saudade que eu trago
No meu coração

Ah! Quando eu me lembro
Prenda tão vistosa assim nunca se viu
Como um relâmpago veio e sumiu
Sangrou meu peito
E encharcou o meu olhar
De tristeza e dor
E dor é a estrada velha que eu conheço
Como a própria mão
Que leva a gente queira ou não queira
Rumo a solidão

Ah! Prenda bonita
Nunca fui poeta e pouco sei cantar
Fiz esses versos tortos pra lembrar
Pintei o rancho e lavei os lençóis
Pra te esperar

Tentei fazer...

Una canción para mi regalo

Traté de hacer una hermosa canción
De los que se van
Pago por uso
Echo de menos que traigo
En mi corazón

¡Oh! ¡Oh! Cuando recuerdo
Un regalo tan llamativo que nunca has visto
Como un rayo vino y desapareció
Sangrar mi pecho
Y empapado mi mirada
De dolor y dolor
Y el dolor es el viejo camino que conozco
Como la mano misma
Eso nos lleva lo queramos o no
Hacia la soledad

¡Oh! ¡Oh! Bonito regalo
Nunca he sido poeta y no sé cantar
Hice estos versos torcidos para recordar
Pinté el rancho y lavé las sábanas
Esperar por ti

Traté de hacer

Composição: Basilio Conceição