395px

Canción de mi Tierra

Liu e Léu

Canção da Minha Terra

Trago meu peito esmagado de saudade.
De uma cidade berço amado onde eu nasci.
Cidade meiga, pequenina e formosa.
Terra saudosa onde contente vivi.
Vejo em meus sonhos as montanhas verdejantes.
Que os viajantes vivem sempre a contemplar
Oh lago azul esperança de uma vida.
Hoje perdida pois não mais há de voltar.

Oh mundo ingrato que me fez viver ausente.
Daquela gente, a saudade me acompanha.
Ai como sofro quando sonho com a casinha.
E a igrejinha lá do alto da montanha
Por isso às vezes quando é noite de luar.
Ouço a sonhar o cantar do seresteiro
Oh doce infância sonho de felicidade.
Junto à saudade dos antigos companheiros

Campo do meio a chorar te disse adeus.
Outros caminhos me obrigaram te deixar.
Porém eu peço ao bom Deus que o proteja.
O bom caboclo não esquece o seu lar.
Mesmo sorrindo vivo quase num exílio.
Sou um bom filho mas talvez não volte mais.
Adeus amigos, adeus meu campo do meio.
Adeus amores, adeus Minas Gerais.

Canción de mi Tierra

Traigo mi pecho aplastado por la nostalgia.
De una ciudad cuna amada donde nací.
Ciudad dulce, pequeña y hermosa.
Tierra añorada donde feliz viví.
Veo en mis sueños las montañas verdeantes.
Que los viajeros siempre admiran.
Oh lago azul esperanza de una vida.
Hoy perdida pues ya no volverá.

Oh mundo ingrato que me hizo vivir ausente.
De esa gente, la nostalgia me acompaña.
Ay cómo sufro cuando sueño con la casita.
Y la iglesita allá en lo alto de la montaña.
Por eso a veces cuando es noche de luna.
Escucho soñando el cantar del serenatero.
Oh dulce infancia sueño de felicidad.
Junto a la nostalgia de los antiguos compañeros.

Campo del medio al despedirte te dije adiós.
Otros caminos me obligaron a dejarte.
Pero pido a Dios que te proteja.
El buen campesino no olvida su hogar.
Aunque sonriendo vivo casi en el exilio.
Soy un buen hijo pero tal vez no vuelva más.
Adiós amigos, adiós mi campo del medio.
Adiós amores, adiós Minas Gerais.

Escrita por: Goia / LUIZ DE CASTRO