395px

A Camino del Cielo

Liu e Léu

A Caminho do Céu

De Monte Santo à Mococa, totoca foi pioneiro
Transportou carga pesada quase oitenta janeiros
Foi candeeiro em menino depois de moço carreiro
E no frio da madrugada o carro cantava na estrada no seu eterno roteiro

Depois de carreiro feito muda a voz com arrogância
Nove juntas aparelhadas amestrou desde criança
Ao chamar enchia o peito porque tinha confiança
Sua boiada de grito vem na fumaça do pito pastar na sua lembrança

O boi de guia Maiado, desempenhava o papel
Filho da vaca Bandeira que tinha como troféu
Agora as forças minguando já não vai de déu em déu
No seu rangido chorando vai o meu carro cantando por entre as nuvens do céu

A Camino del Cielo

De Monte Santo a Mococa, Totoca fue pionero
Transportó carga pesada casi ochenta años
Fue candil de niño, luego carretero de joven
Y en el frío de la madrugada, el carro cantaba en el camino eterno

Después de ser carretero, cambió su voz con arrogancia
Domó nueve yuntas desde niño
Al llamar, llenaba su pecho de confianza
Su ganado viene con el grito en el humo del cigarro a pastar en su recuerdo

El buey guía Maiado cumplía su papel
Hijo de la vaca Bandera, que era su trofeo
Ahora sus fuerzas menguando, ya no va de pueblo en pueblo
Con su crujido llorando, va mi carro cantando entre las nubes del cielo

Escrita por: