Miragem Das Flores
Segui a mira perfumada da florada
Porque pensei que lá eu fosse te encontrar
E você jogou veneno sobre as flores
Pra que eu morresse quando fosse te beijar
Te vi sentada lá no colo do infinito
Das mesmas bandas do lugar que mora Deus
Você forrou de nuvens negras o meu céu
Pra que eu não visse nem sequer os olhos teus
Pedi pra Lua, pras estrelas no infinito
Pra que clareasse um pouquinho em seu redor
E você quis colocar-me sobre as trevas
Pra que eu não visse nem sequer a luz do Sol
Mas antes disso eu te quis pôr numa ilha
Num lugar lindo onde mora a fantasia
Você agitou as águas mansas dos meus mares
E impedindo que eu fizesse a travessia
Escute apenas, por favor, o meu lamento
Oh! Deusa minha, por favor, não faça assim
O pedestal que te ostentas nas alturas
Está apoiado no abismo sobre mim
Pedi pra Lua, pras estrelas no infinito
Pra que clareasse um pouquinho em seu redor
E você quis colocar-me sobre as trevas
Pra que eu não visse nem sequer a luz do Sol
Espejismo de las Flores
Seguí la fragante mirada de la floración
Porque pensé que allí te encontraría
Y tú arrojaste veneno sobre las flores
Para que muriera cuando fuera a besarte
Te vi sentada en el regazo del infinito
De las mismas tierras donde habita Dios
Forraste mi cielo de nubes negras
Para que no viera ni siquiera tus ojos
Le pedí a la Luna, a las estrellas en el infinito
Que iluminaran un poco a tu alrededor
Y tú quisiste colocarme en la oscuridad
Para que no viera ni siquiera la luz del Sol
Pero antes de eso, te quise poner en una isla
En un lugar hermoso donde habita la fantasía
Tú agitaste las aguas tranquilas de mis mares
Impidiendo que cruzara
Escucha solamente, por favor, mi lamento
¡Oh, mi diosa, por favor, no actúes así!
El pedestal en el que te exhibes en las alturas
Está apoyado en el abismo sobre mí
Le pedí a la Luna, a las estrellas en el infinito
Que iluminaran un poco a tu alrededor
Y tú quisiste colocarme en la oscuridad
Para que no viera ni siquiera la luz del Sol
Escrita por: José Caetano Erba / Tião Do Carro