Valisa
Quanto vale o seu tempo, pra eu poder te perguntar?
Quanto vale o dinheiro que você levou de mim?
Quanto vale toda a história, a memória de quem foi?
Pra você levar embora tudo o que eu suei, depois
Quanto vale o seu emprego, o teu pedaço de chão?
Quanto vale o meu sossego, pra pagar tua pensão?
Quanto vale a tua saúde, pra negar à quem precisa
A saúde do meu povo, hoje corre em tua valisa
Quanto vale a tua palavra, pra eu ver você calado?
Não existe nem mais lábia e ouvido acostumado.
Quanto vale o seu desleixo, que errando eu votei
Eu paguei todo seu preço, sem saber que era um rei.
Ah seus dias estão contados, se cachoeira secar
O meu rio correr de volta, onde tinha que estar
Nós veremos tua sina, de quem mais for trapaceiro
Vagabundo vai primeiro, mais meu bolso não roubar
Valisa
¿Cuánto vale tu tiempo, para poder preguntarte?
¿Cuánto vale el dinero que me quitaste?
¿Cuánto vale toda la historia, la memoria de quien fue?
Para que te lleves todo lo que sudé, después
¿Cuánto vale tu trabajo, tu pedazo de tierra?
¿Cuánto vale mi tranquilidad, para pagar tu pensión?
¿Cuánto vale tu salud, para negar a quien la necesita?
La salud de mi gente, hoy corre en tu maleta
¿Cuánto vale tu palabra, para verte callado?
Ya no hay labia ni oído acostumbrado
¿Cuánto vale tu descuido, por el cual voté equivocado?
Pagué todo tu precio, sin saber que eras un rey
Ah, tus días están contados, si la cascada se seca
Mi río vuelve a fluir, donde debería estar
Veremos tu destino, de quien sea más tramposo
El vagabundo va primero, pero no robará mi bolsillo
Escrita por: Lucas Brandão