Amor Colorido
Não sei falar de amor
Mas sei que sentindo a dor
Que vem do mato e vai pro mar
E eu tão pequeneninho
Eu, que ando tão sozinho
Não vou jamais amar ninguém
Eu vou esperar você voltar!
Meu amor voltou pra casa, de onde não mais sairá
Meu amor mudou de cor e sabe a quem colorirá
Esse amor tão genuíno, num ingênuo desatino
Dispersou, descoloriu, desencantando o carnaval
Esse amor me fez poeta, cancioneiro entre outras coisas
É o amor que me completa e não me deixa sozinho
A procura de um ninho, encontrei o meu lugar
Nunca mas viver querendo outro querer encontrar
E depois de um anacoluto
Na eloquência do destino
Me fez ver e retomar a consciência de um menino
Sendo quase abstraído do social deste lugar
Pra sempre viver querendo o teu querer encontrar
Amor Colorido
No sé hablar de amor
Pero sé que sintiendo el dolor
Que viene del monte y va al mar
Y yo tan pequeñito
Yo, que camino tan solo
Nunca amaré a nadie
¡Voy a esperar que vuelvas!
Mi amor regresó a casa, de donde ya no saldrá
Mi amor cambió de color y sabe a quién coloreará
Este amor tan genuino, en un ingenuo desatino
Se dispersó, se descoloró, desencantando el carnaval
Este amor me hizo poeta, trovador entre otras cosas
Es el amor que me completa y no me deja solo
En busca de un nido, encontré mi lugar
Nunca más vivir queriendo encontrar otro querer
Y después de un anacoluto
En la elocuencia del destino
Me hizo ver y retomar la conciencia de un niño
Casi abstraído de lo social de este lugar
Para siempre vivir queriendo encontrar tu querer
Escrita por: Lucas Crasto