Do Ponto, o Fim
Me diz quando foi
De onde partiu
Esse seu desarme solitário
E essa vaga no meu peito
Diz o vento constante
Que, não muito distante
Me persegue o seu olhar
Quando eu nem vejo mais
Se foi a espera paciente
Do meu peito delinquente
Que, com amor, agora já não roga
Por alguém que longe já vai
Que já se distrai
E eu fico o nó
E por quantos rios de nado suado
Amor encarcerado, você não cedeu
E por quantos fios de cachos levados
Amor abandonado, você me perdeu
Vá, me leve no ar
Respiro a sua falta
Mas não volto atrás
Sim, me chame de amor
Sentimento incolor que não se desfaz
Del Punto, el Fin
Dime cuándo fue
De dónde partió
Esa tu desarme solitario
Y ese vacío en mi pecho
Dice el viento constante
Que, no muy lejos
Me persigue tu mirada
Cuando ya no veo más
Si fue la espera paciente
De mi pecho delincuente
Que, con amor, ahora ya no ruega
Por alguien que ya se aleja
Que ya se distrae
Y yo me quedo el nudo
Y por cuántos ríos de nado sudado
Amor encarcelado, tú no cediste
Y por cuántos mechones de cabello llevados
Amor abandonado, tú me perdiste
Ve, llévame en el aire
Respiro tu ausencia
Pero no retrocedo
Sí, llámame amor
Sentimiento incoloro que no se desvanece
Escrita por: Lucas Torres