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El viejo granjero

Luiz Wilson

O velho agricultor

Canto meu verso para o velho agricultor
Reconhecendo seu valor por sua forma de plantar
Ela agora já tem seu rosto enrugado
Seu andar modificado mas não pára de lutar

A sua enxada é sua arma mais potente
Agricultor, cabra valente, homem da mão calejada
O cansaço é invisível no seu rosto
Ele tá sempre disposto e não teme qualquer jornada

Sua experiência vale um bom troféu
Para o velho agricultor eu tiro o meu chapéu

É muito cedo na hora que o galo canta
Quando ele se levanta e bota lenha no fogão
Toma um café muitas vezes apressado
Pensando lá no roçado como se fosse o patrão

Não há relógio que controle o seu horário
O Sol é seu calendário, seja em que tempo for
Cada estação ele sonha com a colheita
Sua fé sempre respeita e trata a terra com amor

Sua experiência vale um bom troféu
Para o velho agricultor eu tiro o meu chapéu

El viejo granjero

Le canto mi verso al viejo granjero
Reconociendo su valor por su forma de plantar
Ahora tiene la cara arrugada
Su piso modificado pero no deja de luchar

Tu azada es tu arma más poderosa
Granjero, valiente cabra, calloso hombre mano
El cansancio es invisible en tu rostro
Él siempre está dispuesto y no teme ningún viaje

Su experiencia vale un buen trofeo
Al viejo granjero me quito el sombrero

Es demasiado pronto cuando el gallo canta
Cuando se levanta y pone leña en la estufa
Toma café a menudo en un apuro
Pensando allí como si fuera el jefe

No hay reloj que controle su horario
El Sol es tu calendario, no importa la hora que sea
Cada temporada sueña con la cosecha
Tu fe siempre respeta y trata la tierra con amor

Su experiencia vale un buen trofeo
Al viejo granjero me quito el sombrero

Escrita por: Luiz Wilson / Patrício Cruz