Renato, o Gaúcho

Como todo bom gaúcho
Eu levanto de manhã
Dou um soco na minha mãe
E uma rasteira na irmã

Tomo chimarrão fervendo
Porque eu nunca sinto dor
Dei um chute no cachorro
Porque não gostei da cor

Com meu grito eu estremeço
Desde a terra até o Sol
Cai a noite e eu vou pra casa
Pra vestir meu baby-doll

Ai garçom me sirva um veneno agora
De que me vale essa vida
Se meu homem foi embora

Como todo nordestino
Eu sou mesmo um cabra macho
Sou parente do jumento
Da cintura para baixo

Mato onça com a mão
Já nasci com aquilo roxo
Comparado à minha pessoa
Lampião era um frouxo

Sou perverso como a gota
Desgraça pouca eu nem ligo
Passo o cerol no fiofó
Só pra ferir meus amigos

Ai garçom me sirva um veneno agora
De que me vale essa vida
Se meu homem foi embora

Já nasci com 20 anos
Com meu peito cabeludo
Mato qualquer um que rir
Dos meus discos do Menudo

Minha bombacha é cor-de-rosa
A botina, sempre suja
Meu bafo é de framboesa
Meu esmalte não enferruja

Sou um cabra muito macho
Lhe derrubo só com um berro
Cai a noite eu solto a franga
Porque ninguém é de ferro

Ai garçom me sirva um veneno agora
De que me vale essa vida
Se meu homem foi embora

Renato el Gaucho

Como todos los buenos gauchos
Me levanto por la mañana
Golpeo a mi madre
Y un resbalón en mi hermana

Tengo un chimarrão hirviendo
Porque nunca siento dolor
Le di un patear al perro
Porque no me gustó el color

Con mi llanto me estremezco
De la tierra al sol
Cae la noche y me voy a casa
A vestir a mi bebé. muñeca

Oh, un camarero, sírveme un veneno
¿Qué valor tiene esta vida para mí? Si mi hombre se fue

Como todos los habitantes del noreste
Soy realmente una cabra macho < br> Soy pariente del burro
De la cintura para abajo

Mato a un jaguar con la mano
Nací con ese color púrpura ... Comparado con mi persona
Lampião era un vago < br> Soy perverso como una gota
Poca desgracia, ni siquiera me importa
Le paso la cera al fiofó
Solo para lastimar a mis amigos

Oh, camarero, sírveme un veneno ahora ... esta vida vale la pena
Si mi hombre se fue

Nací a los 20 años
Con mi pecho peludo
Mato a cualquiera que se ría
De mis menudo registros
us > Mi bombacha es rosa
La bota, siempre sucia
Mi aliento es de frambuesa
Mi esmalte de uñas no se oxida

Soy una cabra muy machista
Solo la dejo caer con un grito
Cae la noche Solté el pollo
Porque nadie está hecho de hierro

El camarero me sirve un veneno ahora
¿Qué valor tiene esta vida para mí? Si mi hombre se fue

Composição: Júlio Rasec