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Hablan de Dios (part. Godines, Pateta C43, Makalé, Melk y Genera)

Mano Fler

Eles Falam de Deus (part. Godines, Pateta C43, Makalé, Melk e Genera)

Salve, salve Nocivo Shomon
Salve Genera, Família Pobre Loko
Makalé, Melk Zedek, Pateta Código 43
Valeu Godines Atitude Conciente
Vem que vem, vem... 2021

Eles falam de Deus
E nos bastidores dessa vida tosca que eles levam
São os primeiros que se perdeu
Sempre criticando o corre do irmão
E nunca se lembrando de fazer o seu
Esqueceu, não agradeceu, adoeceu
Só à beira da morte eles falam de Deus
Eles falam de Deus, eles falam de Deus

A dose faz o veneno que vicia
Na esquina tem Ak, disposição, pente de trinta
Me diga quem precisa de irmão que te entrega à Nero
Não teve pro chinelo mas pra cruz arrumou prego

É que não fosse o rap eu tinha tirado minha vida
Vários tamanduá quer ver meu fim entra na fila
Eu rimo o que rimo sem inventar pra ter sucesso
Sem enfeitar, objetivo não é ser objeto

Cê tá na área deles, querem que a polícia prenda
Tem quem insiste em não vê nem que você remova a venda
O ser humano não há erro que faça que aprenda
Eu também não sou Jesus pra amar quem odeia gente preta

É, meu Mano Fler, tenho que agradecer
Pela confiança e saiba que, eu vim fazer valê
Sempre tem um à mais pra resolver
Precisei cadê os parcê?

Tavam lá quando acabou o dinhê?
Proceder, favela não é suflê
Pro cê vê, entrega panfle pra ter o que comer
Na bica tem farinha, crack, bala em MD, louco pra debater

Do topo ao lodo, em chuvas de gafanhotos
E lá no calabouço trombou o mestre Yoda idoso
A saudade bate, sozinho atrás das grades
Pra quem sofreu demais corote é Merthiolate

Só Deus tem o poder de tirar a vida
Mais tem uns que já vão tarde
Outros que não viverão metade
Da valor na família que te ama de verdade
Antes que seja tarde

E eles falam de Deus
Iluminado por 500 mil mortos
Eles falam de Deus
Meus olhos já não aguentam mais conta corpos

É meu mano Makalé
A tropa tá trepada é só tripé
Desde o de menor até o seu José
Vários já fez gambé voltar de ré
Quem sobreviveu é celebridade até na PCE

Mano fé, Mano Fler uma trilha de sangue
A segundinha deu preju no Santander
Na rua ou na cadeia quem quer chá de colher
Vai abraçar mulher que tá de Chico Xavier

Perna pra quem tem, Ana Hickman
Ensaboada a mil e cem, quitada ou finan
Tirando de giro, sem tirar o giro o mundo gira
Você tá virado né Jiraya e deve a juros pinga

Hoje paciência é a chave, pix
Backflix, Cronik, até pé grande de Kicks
Todos por um e um por todos
Caminhada água cristalina da mina e do poço

Água salgada, lavada, tá na levada
Covas cavadas por fardas
Pássaro preso não canta lamenta
Não aguentou viver com pouca renda

Aguarráz, bala Halls, água benta
Passarinho não bebe
Vou dar um banho com vodka no rap
Nós nos encontramos procurando
Os que se perdeu, e eles

E eles falam de Deus
E nos bastidores dessa vida tosca que eles levam
São os primeiros que se perdeu
Sempre criticando o corre do irmão
E nunca se lembrando de fazer o seu
Esqueceu, não agradeceu, adoeceu
Só à beira da morte eles falam de Deus
Eles falam de Deus, eles falam de Deus

Quando o baletão da doze explode a face
Faz chorar quem queria que cê voltasse
Ai vai perceber que o crime não é Mizuno
Não é peça da Nike, não é prata no pulso

Quer ser bandido e só mata noiado
O inimigo tá de Audi, oitão refrigerado
O crime vive na alma do Londrinense
Onde o sangue no olho reflete as bala no pente

Lembra de Cristo lá na audiência
O estralo do martelo ofusca nossa existência
Não adianta erguer o vidro no sinal da Gleba
O bonde é sigiloso, é quer mais que o bicho pega

Bem vindo ao Brasil
Por aqui cena de crime
Onde o pobre passa fome
E ainda fala que é regime

043
Surfando no Tsunami eu vou superando os trauma
O beat bate na mente, a mensagem toca na alma
A rima explode na boca mas o tema é lealdade
É o certo pelo certo, saúde e prosperidade

Quem invade a cidade é os loucos sem CPF
No resumo das ideia o respeito é pra quem merece
Nós reconhece aqueles que agem na transparência
Que valoriza a essência independente da crença

Nossa vivência tem feridas que não foi cicatrizada
As atrocidades deixou marca registrada
É um pai embriagado e uma filha abusada
Uma mãe com cinco filhos, triste desamparada

O sangue na calçada foi um passo pro fracasso
A homenagem é só um nome, tatuado no braço
Na estrada da vida vários manos se perdeu
Dalila traiu Sansão, e Judas se corrompeu

E eles falam de Deus
E nos bastidores dessa vida tosca que eles levam
São os primeiros que se perdeu
Sempre criticando o corre do irmão
E nunca se lembrando de fazer o seu
Esqueceu, não agradeceu, adoeceu
Só à beira da morte eles falam de Deus
Eles falam de Deus

Mas nunca falaram pra mim de Deus
Quando eu tava no poço
Quando eu tava no calabouço
Com os bandido mais sangue no olho
Nem quando eu tinha a biqueira de pó
Que fazia um corre da escama
Em Umuarama ou lá em Foz do Iguaçu

Só pela fé mesmo me levantei pequeno
Perante ao Criador que me fez grande e foi fortalecendo
Uma pá de Judas traidor, não é digno de amor
Merece o corpo cair depois que gira o tambor

Pra quem nasceu aqui, é um prato quente
Ou a única saída, uma nove com quinze no pente
Ser residente, deliquente, o foda, o marginal
Aqui pobre quer emprego não Auxilio Emergêncial

Quem porta os parafal, movimenta as lojinha
Corta giro de CBR, só de touca ninja
Era o neguinho lá da quebrada sem estudo
É o filho da tia que amanhã ou depois vai tá de luto

As Paty me vê no plantão de akzão fica encantada
Na cinta uma Glock, 10 mil no bolso não é nada
Os bico chia, rasga o cú, vem fala que nós é o errado
Nem todos é um de nós, nós é a voz dos favelado

Dos irmão forte armado que defende seu espaço
Se os bota brota, gospe chumbo, voa aço
Meu rap ofende a mídia, jamais traí os irmão
Vivos nós somos temidos seja na rua ou na prisão

Aê irmão pega a visão, é na pureza então sustenta
Nós é tudo favelado, foragido do sistema
Que porta as R15 as Fn fal
Os bico grosso calibre só traçante fuzil fal

Que corta as marginal dando fuga nos gambé
Puxando a monstra no grau na bandola uma uzi, Zé
Os contra volta de ré, só faixa preta primão
Junto nós somos mais forte é dentro e fora ladrão

E eles falam de Deus
E nos bastidores dessa vida tosca que eles levam
São os primeiros que se perdeu
Sempre criticando o corre do irmão
E nunca se lembrando de fazer o seu
Esqueceu, não agradeceu, adoeceu
Só à beira da morte eles falam de Deus
Eles falam de Deus

Hablan de Dios (part. Godines, Pateta C43, Makalé, Melk y Genera)

Salve, salve Nocivo Shomon
Salve Genera, Familia Pobre Loko
Makalé, Melk Zedek, Pateta Código 43
Gracias Godines Atitude Conciente
Vamos, vamos, vamos... 2021

Hablan de Dios
Y en los bastidores de esta vida tosca que llevan
Son los primeros que se perdieron
Siempre criticando el camino del hermano
Y nunca recordando hacer el suyo
Olvidaron, no agradecieron, enfermaron
Solo al borde de la muerte hablan de Dios
Hablan de Dios, hablan de Dios

La dosis hace al veneno que vicia
En la esquina hay AK, disposición, cargador de treinta
Dime quién necesita un hermano que te entrega a Nero
No tuvo para las zapatillas pero para la cruz consiguió clavos

Si no fuera por el rap, habría quitado mi vida
Varios tamanduás quieren ver mi fin, hacen fila
Rimo lo que rimo sin inventar para tener éxito
Sin adornar, el objetivo no es ser objeto

Estás en su área, quieren que la policía arreste
Hay quienes insisten en no ver aunque quites la venda
El ser humano no comete errores que lo hagan aprender
Yo tampoco soy Jesús para amar a quienes odian a la gente negra

Sí, mi Mano Fler, tengo que agradecer
Por la confianza y sabes que vine a hacer valer
Siempre hay uno más para resolver
¿Dónde están mis amigos?

¿Estaban allí cuando se acabó el dinero?
Proceder, la favela no es un soufflé
Para que veas, reparte volantes para tener qué comer
En la canilla hay harina, crack, balas en MD, loco por debatir

De la cima al lodo, en lluvias de langostas
Y allá en el calabozo se topó con el maestro Yoda anciano
La nostalgia golpea, solo detrás de las rejas
Para quien sufrió demasiado, el corote es Merthiolate

Solo Dios tiene el poder de quitar la vida
Pero hay algunos que ya se fueron tarde
Otros que no vivirán la mitad
Valora a la familia que te ama de verdad
Antes de que sea tarde

Y hablan de Dios
Iluminados por 500 mil muertos
Hablan de Dios
Mis ojos ya no aguantan contar cuerpos

Es mi hermano Makalé
La tropa está armada, solo trípode
Desde el menor hasta tu José
Varios hicieron retroceder a los policías
Quien sobrevivió es celebridad incluso en la PCE

Hermano fe, hermano Fler un rastro de sangre
La segundina dio pérdida en el Santander
En la calle o en la cárcel, quien quiera chá de cuchara
Ve a abrazar a la mujer que está de Chico Xavier

Pierna para quien tiene, Ana Hickman
Enjabonada a mil y cien, pagada o financiada
Dando vueltas, sin dar vueltas el mundo gira
Estás girado, ¿verdad Jiraya? y debes intereses de la pinga

Hoy la paciencia es la clave, pix
Backflix, Cronik, hasta pies grandes de Kicks
Todos por uno y uno por todos
Caminata agua cristalina de la mina y del pozo

Agua salada, lavada, está en la corriente
Tumbas cavadas por uniformes
Pájaro preso no canta, lamenta
No aguantó vivir con poco ingreso

Aguarrás, balas Halls, agua bendita
El pájaro no bebe
Voy a bañar con vodka al rap
Nos encontramos buscando
A los que se perdieron, y ellos

Y hablan de Dios
Y en los bastidores de esta vida tosca que llevan
Son los primeros que se perdieron
Siempre criticando el camino del hermano
Y nunca recordando hacer el suyo
Olvidaron, no agradecieron, enfermaron
Solo al borde de la muerte hablan de Dios
Hablan de Dios, hablan de Dios

Cuando el baletón de la doce explota en la cara
Hace llorar a quien quería que volvieras
Ahí te darás cuenta de que el crimen no es Mizuno
No es una pieza de Nike, no es plata en la muñeca

Quieres ser bandido y solo matas drogadictos
El enemigo está en un Audi, con un ocho refrigerado
El crimen vive en el alma del Londrinense
Donde la sangre en los ojos refleja las balas en el cargador

Recuerda a Cristo allí en la audiencia
El golpe del martillo eclipsa nuestra existencia
No sirve levantar la ventana en el semáforo de la Gleba
La banda es sigilosa, quiere que el asunto se complique

Bienvenido a Brasil
Por aquí escenas de crimen
Donde el pobre pasa hambre
Y aún dice que está a dieta

043
Surfeando en el Tsunami voy superando los traumas
El ritmo golpea en la mente, el mensaje toca el alma
La rima explota en la boca pero el tema es lealtad
Es lo correcto por lo correcto, salud y prosperidad

Quien invade la ciudad son los locos sin CPF
En resumen de ideas, el respeto es para quien lo merece
Reconocemos a aquellos que actúan con transparencia
Que valoran la esencia independientemente de la creencia

Nuestra vivencia tiene heridas que no han cicatrizado
Las atrocidades dejaron una marca registrada
Es un padre ebrio y una hija abusada
Una madre con cinco hijos, triste y desamparada

La sangre en la acera fue un paso hacia el fracaso
El homenaje es solo un nombre, tatuado en el brazo
En el camino de la vida varios hermanos se perdieron
Dalila traicionó a Sansón, y Judas se corrompió

Y hablan de Dios
Y en los bastidores de esta vida tosca que llevan
Son los primeros que se perdieron
Siempre criticando el camino del hermano
Y nunca recordando hacer el suyo
Olvidaron, no agradecieron, enfermaron
Solo al borde de la muerte hablan de Dios
Hablan de Dios

Pero nunca me hablaron de Dios
Cuando estaba en el pozo
Cuando estaba en el calabozo
Con los bandidos más sanguinarios
Ni cuando tenía el punto de drogas
Que hacía un negocio de la escama
En Umuarama o allá en Foz do Iguaçu

Solo por fe me levanté pequeño
Frente al Creador que me hizo grande y me fortaleció
Un montón de Judas traidores, no son dignos de amor
Merecen caer después de girar el tambor

Para quienes nacieron aquí, es un plato caliente
O la única salida, una nueve con quince en el cargador
Ser residente, delincuente, el jodido, el marginal
Aquí el pobre quiere trabajo, no Auxilio Emergencial

Quien lleva los parafal, mueve las tienditas
Corta el giro de CBR, solo con capucha ninja
Era el chico de la barriada sin estudios
Es el hijo de la tía que mañana o pasado estará de luto

Las Paty me ven en la ronda de acción y quedan encantadas
En la cintura una Glock, 10 mil en el bolsillo no es nada
Los civiles chillan, se rascan el trasero, vienen a decir que nosotros somos los equivocados
No todos son como nosotros, nosotros somos la voz de los favelados

De los hermanos fuertemente armados que defienden su territorio
Si los policías aparecen, disparan plomo, vuelan acero
Mi rap ofende a los medios, nunca traiciono a los hermanos
Vivos somos temidos ya sea en la calle o en la cárcel

Oye hermano, captura la visión, es en la pureza entonces sostén
Todos somos favelados, fugitivos del sistema
Que llevan las R15, las FN hablan
Los civiles con calibre grueso solo balas trazadoras fusil hablan

Que cortan las marginales dando escape a los policías
Tirando la pistola en el grado en la esquina una Uzi, Zé
Los contrarios retroceden, solo cinturón negro primo
Juntos somos más fuertes, dentro y fuera ladrón

Y hablan de Dios
Y en los bastidores de esta vida tosca que llevan
Son los primeros que se perdieron
Siempre criticando el camino del hermano
Y nunca recordando hacer el suyo
Olvidaron, no agradecieron, enfermaron
Solo al borde de la muerte hablan de Dios
Hablan de Dios

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