395px

Inmigrantes

Mano Peter

Imigrantes

Tudo começou foi no interior
Quando o emprego acabou se castigou o trabalhador
O sofredor do interior se desgastou se cansou
E foi buscar um lugar na capital se aglomerou
Brasil,século 20 uma mudança vários tumultos
As grandes imigrações do interior pro subúrbio
Os habitantes dos arraiais que se foram pras capitais
Funcionários que eram rurais agora são indústrias

Na esperança de um sonho se mudaram pra capital
Em busca de um espaço mas foram tratados mal
E ficaram decepcionados com a hospitalidade
Expectativa massacrada pela dura realidade
Tiveram que bater de frente com a desigualdade
Sem teto sem dinheiro herdeiros do desespero
Vieram de toda parte do Brasil inteiro
Pessoas forte sem suporte este é o retrato brasileiro

E nos morros das capitais os barracos foram feitos
Desafiando a gravidade invadindo os terrenos
E fizeram sem arquiteto e sem engenheiros
Só com o trabalho voluntário dos pedreiros
Contruindo as casas em cima dos barrancos
Barracos de madeiras com telhas de amianto
Os primeiros becos as primeiras escadas
Os terrenos invadidos nas madrugadas

Que resultou nas favelas a moradia brasileira
De um povo trabalhador que sobrevive na beira
De esgoto a céu aberto aglomerados na beira do rio
E também revoltados com sistema hostil
Com o governo que devasta com caneta e fuzil
Políticos e fardados contra a população civil
Igualdade social neste país nunca se viu
Sempre que pedimos ajuda eles saem a mil

No Brasil existe 50 milhões de mágicos
Que conseguem sobreviver apenas com um salário
Isto sim é que mágica não é ilusionismo
Os políticos sabem disso e não fazem sacrifício
Pra melhorar tudo isso vai ter que ser nós mesmos
Demostrar que estamos vivos firme no gueto
Do interior pra capital eu imigrei
Tive algumas decepções mais eu não me entreguei

Acreditar é preciso se não você já era
E tentar progredir nem que seja em outras terras
Imigrantes sobrevivem debaixo do céu cinzento
Desbravadores da floresta de cimento

Com as mãos dos trabalhadores que se construiu os arranhas céus
E com caneta do doutor que se fez um sistema cruel
Imigrantes que viajam mil léguas pra encontrar
Uma moradia um espaço e um lugar pra ficar
E foi assim quando eu sai rumo à cidade grande
A saudade é como avalanche que destrói quem foi distante
Longe pra outras terras eu fui buscar vitoria
Tentar modificar a triste trajetória

Me mudei pra capital sai do interior
Com saudade de minha mãe que por lá ficou
No dia que eu sai de casa a lágrima escorreu
Mas eu tinha que continuar batalhando pelo sonho meu
Mãe se Deus quiser eu vou voltar vitorioso
E te dar um conforto e me sentir orgulhoso
Mãe quando eu cheguei na capital tudo era novo
Um jovem inocente com o futuro esperançoso

Vindo do interior tranquilo e silencioso
Tentando se acostumar com o ambiente perigoso
Um lugar concorrido agitado e cauteloso
Andar em passos firmes pra não cair no poço
Na capital milionária eu cai na real
Quando eu puis a mão no bolso e não tinha um real
Aí foi ai que eu percebi que estava sozinho nesta guerra
Um brasileiro que se sente estrangeiro em sua terra

Na cidade tumultuada todos correm pra chegar
Todo mundo tentando buscar o primeiro lugar
Na metrópole dos loucos todos correm e nunca chegam
Um montão de pessoas que não se falam se apedrejam
E com o que tem nunca ninguém está satisfeito
E almeja sempre mais a ganancia é um defeito
Eu admito meus erros eu também sou ganancioso
Mais não quero pisar em ninguém pra chegar no topo

Eu acho que o diferencial do novo século vai ser
Aqueles que segue firme sabem viver
Com harmonia,ajudando e ensinando as crianças
Pra viver melhor que nós e ter mais esperança
Debaixo do céu manchado pelas fumaças de carros
Meu pulmão contaminado respira o ar e fica cansado
E mesmo assim sempre vai firmão e batalhando
Um imigrante que segue sempre acreditando

Acreditar é preciso se não você já era
E tentar progredir nem que seja em outras terras
Imigrantes sobrevivem debaixo do céu cinzento
Desbravadores da floresta de cimento

Inmigrantes

Todo comenzó en el interior
Cuando el trabajo se acabó, castigaron al trabajador
El sufrido del interior se desgastó, se cansó
Y fue a buscar un lugar en la capital, se aglomeró
Brasil, siglo 20, un cambio, varios tumultos
Las grandes migraciones del interior al suburbio
Los habitantes de los arrabales que se fueron a las capitales
Empleados que eran rurales, ahora son industrias

Con la esperanza de un sueño, se mudaron a la capital
Buscando un espacio, pero fueron tratados mal
Y quedaron decepcionados con la hospitalidad
Expectativas masacradas por la dura realidad
Tuvieron que enfrentarse a la desigualdad
Sin techo, sin dinero, herederos del desespero
Vinieron de todas partes de Brasil entero
Personas fuertes sin apoyo, este es el retrato brasileño

Y en los cerros de las capitales se construyeron los ranchos
Desafiando la gravedad, invadiendo los terrenos
Y lo hicieron sin arquitecto y sin ingenieros
Solo con el trabajo voluntario de los albañiles
Construyendo las casas en lo alto de los barrancos
Ranchos de madera con techos de asbesto
Los primeros callejones, las primeras escaleras
Los terrenos invadidos en las madrugadas

Que resultaron en las favelas, la vivienda brasileña
De un pueblo trabajador que sobrevive en el borde
De alcantarillas al aire libre, aglomerados en la orilla del río
Y también, indignados con un sistema hostil
Con un gobierno que arrasa con pluma y fusil
Políticos y uniformados contra la población civil
Igualdad social en este país nunca se ha visto
Siempre que pedimos ayuda, salen a mil

En Brasil existen 50 millones de magos
Que logran sobrevivir con un solo salario
Eso sí que es magia, no ilusionismo
Los políticos lo saben y no hacen sacrificios
Para mejorar todo esto, tendremos que ser nosotros mismos
Demostrar que estamos vivos, firmes en el gueto
Del interior a la capital, yo emigré
Tuve algunas decepciones, pero no me rendí

Creer es necesario, si no, ya estás perdido
Y tratar de progresar, aunque sea en otras tierras
Inmigrantes sobreviven bajo un cielo gris
Exploradores de la selva de cemento

Con las manos de los trabajadores se construyeron los rascacielos
Y con la pluma del doctor se creó un sistema cruel
Inmigrantes que viajan mil leguas para encontrar
Una vivienda, un espacio y un lugar para quedarse
Y así fue cuando partí hacia la gran ciudad
La nostalgia es como una avalancha que destruye a quien se fue lejos
Lejos, a otras tierras fui en busca de la victoria
Intentar cambiar la triste trayectoria

Me mudé a la capital, salí del interior
Con nostalgia de mi madre que se quedó allá
El día que salí de casa, las lágrimas cayeron
Pero tenía que seguir luchando por mi sueño
Madre, si Dios quiere, volveré victorioso
Y te daré comodidad y me sentiré orgulloso
Madre, cuando llegué a la capital, todo era nuevo
Un joven inocente con un futuro esperanzador

Viniendo del interior, tranquilo y silencioso
Tratando de acostumbrarme al ambiente peligroso
Un lugar competitivo, agitado y cauteloso
Caminando con pasos firmes para no caer al pozo
En la capital millonaria, me di cuenta de la realidad
Cuando metí la mano en el bolsillo y no tenía un real
Fue ahí cuando me di cuenta de que estaba solo en esta batalla
Un brasileño que se siente extranjero en su tierra

En la ciudad tumultuosa, todos corren para llegar
Todos intentando alcanzar el primer lugar
En la metrópolis de los locos, todos corren y nunca llegan
Un montón de personas que no se hablan, se apedrean
Y con lo que tienen, nunca nadie está satisfecho
Y siempre anhelan más, la avaricia es un defecto
Yo admito mis errores, también soy ambicioso
Pero no quiero pisotear a nadie para llegar a la cima

Creo que el diferencial del nuevo siglo será
Aquellos que sigan firmes, que sepan vivir
Con armonía, ayudando y enseñando a los niños
Para vivir mejor que nosotros y tener más esperanza
Bajo un cielo manchado por el humo de los autos
Mi pulmón contaminado respira el aire y se cansa
Y aún así, sigue firme y luchando
Un inmigrante que siempre sigue creyendo

Creer es necesario, si no, ya estás perdido
Y tratar de progresar, aunque sea en otras tierras
Inmigrantes sobreviven bajo un cielo gris
Exploradores de la selva de cemento

Escrita por: