O Homem Do Saldanha

De sorriso na cara à noite, na Praça do Saldanha
À beira da estrada parado, já ninguém o estranha
Toda a gente o conhece
Ele acena e agradece
E a cidade continua no seu rumo
De sorriso na cara à noite, na Praça do Saldanha
Apagando a solidão, ao luar que o acompanha
É vê-lo chegar quand'anoitece
Esperam os carros, que atravesse
Co'a mão no ar como quem diz olá Lisboa

Seja bem-vindo meu amigo, à nossa rua
Faz algum tempo que o não via, por aqui
Nunca é demais, há sempre espaço,
Venha de lá esse abraço
Folgo em vê-lo bem disposto, a dizer olá a quem passa
Com o prazer espalhado no rosto
Bem-vindo à nossa rua meu amigo
Faz algum tempo não o via por aqui
Nunca é demais , há sempre espaço
Venha cá dar-me um abraço
Porque à noite, Lisboa sorri

Não é adeus é olá que diz, a quem por ali passa
De casaco castanho o João, dá o ar da sua graça
Torna a cidade mais risonha
Só é louco quem não sonha
Quem não percebe então não sabe o que é ser só
Não é adeus é olá que diz, a quem por ali passa
Com o olhar abraça Lisboa, despede-se da praça
Já se faz tarde, é sua hora
Apanh'o táxi, vai-se embora
Chega por hoje, amanhã estará por cá

Seja bem-vindo meu amigo, à nossa rua
Faz algum tempo não o via por aqui
Nunca é demais, há sempre espaço
Venha cá dar-me um abraço
Folgo em vê-lo bem-disposto, a dizer olá a quem passa
Com o prazer espelhado no rosto.
Bem-vindo à nossa rua, meu amigo
Faz algum tempo que não o via por aqui
Nunca é demais, há sempre espaço
Venha de lá esse abraço
Porque é noite, Lisboa sorri
Porque é noite, Lisboa sorri

El hombre de Saldanha

Con una sonrisa en el rostro por la noche, en la Praça do Saldanha
Al costado de la carretera se detuvo, nadie lo extraña
Todos lo conocen
Asiente y agradece
Y la ciudad sigue su camino
Con una sonrisa en el rostro por la noche, en la Praça do Saldanha
Borrando la soledad, a la luz de la luna que la acompaña
Es verlo llegar cuando oscurece
Esperan que los carros crucen
Con la mano en el aire como quien dice hola Lisboa

Bienvenido mi amigo a nuestra calle
No lo he visto en un tiempo
Nunca duele, siempre hay espacio
Vamos ese abrazo
Me alegra verte de buen humor, saludando a los que pasan
Con placer esparcido por tu rostro
Bienvenido a nuestra calle mi amigo
No lo he visto por un tiempo
Nunca duele, siempre hay espacio
Ven y dame un abrazo
Porque de noche Lisboa sonríe

No es adiós es hola que dice, a quien pasa
João con un abrigo marrón, da el aire de su gracia
Hace sonreír a la ciudad
Solo los que no sueñan están locos
Quien no se da cuenta entonces no sabe lo que es estar solo
No es adiós es hola que dice, a quien pasa
Con una mirada abraza Lisboa, se despide de la plaza
Es tarde, es tu hora
Toma el taxi, vete
Suficiente por hoy, mañana estará aquí

Bienvenido mi amigo a nuestra calle
No lo he visto por un tiempo
Nunca duele, siempre hay espacio
Ven y dame un abrazo
Me alegra verte de buen humor, saludando a los que pasan
Con placer reflejado en su rostro
Bienvenido a nuestra calle mi amigo
No lo he visto por un tiempo
Nunca duele, siempre hay espacio
Vamos ese abrazo
Porque es de noche Lisboa sonríe
Porque es de noche Lisboa sonríe

Composição: