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Mi pluma es la azada, el interior es mi escuela

Mastruz Com Leite

Minha Caneta É a Enxada, o Sertão É Minha Escola

Meu sertão das capoeiras
Do encorajado vaqueiro
Amigo do fazendeiro
E protetor do seu gado

Corre no mato fechado
Parece até que é de mola
Pulando igual uma bola
Entra na mata fechada

Minha caneta é a enxada
O sertão é minha escola!
Minha caneta é a enxada
O sertão é minha escola!

Me criei desde menino
Aprendendo com papai
Do burro brabo só cai
Aquele que for subir

Não quis no mundo sair
Para não pedir esmola
O mundo é uma gaiola
Com a porta escancarada

Minha caneta é a enxada
O sertão é minha escola!

O tetéu lá no açude
Cantando pra natureza
Digo com toda firmeza
Meu nordeste é meu encanto

A seca causa o espanto
Mas isso não me amola
Eu sou o visgo da cola
Grudado nessa morada

Minha caneta é a enxada
O sertão é minha escola!

O meu cavalo tá velho
Nem por isso eu abandono
Eu sempre fui o seu dono
Ele sempre me ajudou

Foi o maior corredor
Não estou sendo gabola
Meu pensamento decola
Quando vejo vaquejada

Minha caneta é a enxada
O sertão é minha escola!

Fiquei longe do sertão
Tive que ir pra cidade
Mas bateu uma saudade
Repentina do sertão

Pra deixar o meu torrão eu
Toda vida, fui mole
O meu coração se bole
Longe da terrinha amada

Minha caneta é a enxada
O sertão é minha escola!

Meu sertão das capoeiras
Do encorajado vaqueiro
Amigo do fazendeiro
E protetor do seu gado

Corre no mato fechado
Parece até que é de mola
Pulando igual uma bola
Entra na mata fechada

Minha caneta é a enxada
O sertão é minha escola!
Minha caneta é a enxada
O sertão é minha escola!
Minha caneta é a enxada
O sertão é minha escola!

Mi pluma es la azada, el interior es mi escuela

Mis tierras de capoeira
Del vaquero animado
amigo del granjero
Y protector de tu ganado

Corre en la espesura
Incluso parece hecho de primavera
saltando como una pelota
Entra en el denso bosque

mi pluma es la azada
¡El desierto es mi escuela!
mi pluma es la azada
¡El desierto es mi escuela!

Crecí desde que era un niño
Aprendiendo de papá
Simplemente se cae del burro enojado
quien suba

no queria irme
No pedir limosna
El mundo es una jaula
Con la puerta abierta de par en par

mi pluma es la azada
¡El desierto es mi escuela!

El tetéu allá en la presa
cantando a la naturaleza
digo firmemente
Mi noreste es mi encanto

La sequía causa asombro
Pero eso no me molesta
Yo soy el limo pegamento
Atrapado en esta dirección

mi pluma es la azada
¡El desierto es mi escuela!

mi caballo es viejo
No por eso abandono
siempre he sido tu dueño
el siempre me ayudo

Era el corredor más grande
no estoy alardeando
mi pensamiento despega
cuando veo vaquejada

mi pluma es la azada
¡El desierto es mi escuela!

Me mantuve alejado del desierto
tuve que ir a la ciudad
pero me lo perdí
De repente desde el interior

Para dejar mi terrón yo
Toda mi vida he sido suave
mi corazón se derrite
Lejos de la tierra amada

mi pluma es la azada
¡El desierto es mi escuela!

Mis tierras de capoeira
Del vaquero animado
amigo del granjero
Y protector de tu ganado

Corre en el denso bosque
Incluso parece hecho de primavera
saltando como una pelota
Entra en el denso bosque

mi pluma es la azada
¡El desierto es mi escuela!
mi pluma es la azada
¡El desierto es mi escuela!
mi pluma es la azada
¡El desierto es mi escuela!

Escrita por: Jonas Alves