Deixe-me
Deixe-me, é demais pro meu coração
Não dá mais, não agüento mais outro não
Tenha dó, (ai) purga-me deste estranho amor
Que dói demais, e me maltrata por onde eu for
Deixe-me, há de ser bem melhor assim
Pois este amor já desenha seu triste fim
Veja só, (ai) não maltrate este pobre ser
Que só quis ter você como agora o quer
Por demais eu lutei para te esquecer
E quis saber o que tinhas em ti, mulher
Relutei, mas sucumbi pra meu dissabor
E essa dor vai marcar, esteja onde for
Como fruto natural das ocas relações modernas
Eu vejo um insurgente amor
Que busca a verdade de sua existência
Em tempos de agonia, sua própria agonia
Ele sonha viver alheio à toda essa frivolidade
No afã de deixar escrito algo
Nessa extensa estrada em que se desenha o desconhecido
Mas enquanto muitos se vertem
A buscar a ele que fatalmente os completa
Eu vejo triste que este se dá às metades
Às migalhas, a quem nunca intentara tê-lo enquanto verdadeiramente seu
Deixe-me, nossos sóis já não brilham mais
Vá então, e abandone este triste cais
Déjame
Déjame, es demasiado para mi corazón
Ya no puedo más, no aguanto otro no
Ten compasión, (ay) límpiame de este extraño amor
Que duele demasiado, y me maltrata por donde vaya
Déjame, será mucho mejor así
Pues este amor ya dibuja su triste final
Mira, (ay) no maltrates a este pobre ser
Que solo quiso tenerte como ahora te quiere
Demasiado luché para olvidarte
Y quise saber qué tenías en ti, mujer
Resistí, pero sucumbí a mi pesar
Y este dolor marcará, esté donde esté
Como fruto natural de las ocasionales relaciones modernas
Veo un amor insurgente
Que busca la verdad de su existencia
En tiempos de agonía, su propia agonía
Sueña con vivir ajeno a toda esa frivolidad
En el afán de dejar escrito algo
En este extenso camino donde se dibuja lo desconocido
Pero mientras muchos se entregan
A buscar a aquel que fatalmente los completa
Veo triste que este se conforma con medias
Con migajas, con quien nunca intentó tenerlo como verdaderamente suyo
Déjame, nuestros soles ya no brillan más
Entonces ve, y abandona este triste muelle
Escrita por: Mykel Max Teodoro