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Déjame

Max Teodoro

Deixe-me

Deixe-me, é demais pro meu coração
Não dá mais, não agüento mais outro não
Tenha dó, (ai) purga-me deste estranho amor
Que dói demais, e me maltrata por onde eu for

Deixe-me, há de ser bem melhor assim
Pois este amor já desenha seu triste fim

Veja só, (ai) não maltrate este pobre ser
Que só quis ter você como agora o quer
Por demais eu lutei para te esquecer
E quis saber o que tinhas em ti, mulher

Relutei, mas sucumbi pra meu dissabor
E essa dor vai marcar, esteja onde for

Como fruto natural das ocas relações modernas
Eu vejo um insurgente amor
Que busca a verdade de sua existência
Em tempos de agonia, sua própria agonia
Ele sonha viver alheio à toda essa frivolidade
No afã de deixar escrito algo
Nessa extensa estrada em que se desenha o desconhecido
Mas enquanto muitos se vertem
A buscar a ele que fatalmente os completa
Eu vejo triste que este se dá às metades
Às migalhas, a quem nunca intentara tê-lo enquanto verdadeiramente seu

Deixe-me, nossos sóis já não brilham mais
Vá então, e abandone este triste cais

Déjame

Déjame, es demasiado para mi corazón
Ya no puedo más, no aguanto otro no
Ten compasión, (ay) límpiame de este extraño amor
Que duele demasiado, y me maltrata por donde vaya

Déjame, será mucho mejor así
Pues este amor ya dibuja su triste final

Mira, (ay) no maltrates a este pobre ser
Que solo quiso tenerte como ahora te quiere
Demasiado luché para olvidarte
Y quise saber qué tenías en ti, mujer

Resistí, pero sucumbí a mi pesar
Y este dolor marcará, esté donde esté

Como fruto natural de las ocasionales relaciones modernas
Veo un amor insurgente
Que busca la verdad de su existencia
En tiempos de agonía, su propia agonía
Sueña con vivir ajeno a toda esa frivolidad
En el afán de dejar escrito algo
En este extenso camino donde se dibuja lo desconocido
Pero mientras muchos se entregan
A buscar a aquel que fatalmente los completa
Veo triste que este se conforma con medias
Con migajas, con quien nunca intentó tenerlo como verdaderamente suyo

Déjame, nuestros soles ya no brillan más
Entonces ve, y abandona este triste muelle

Escrita por: Mykel Max Teodoro