Silêncios
Deito na cama de costas
Abro-me como tu gostas
Mas não dizes nada
Não fazes nada
Sinto em teu corpo um perfume
Que enche meu ser de ciúme
Mas não digo nada
Não faço nada
E assim
Eu me entrego a você todo dia
Pra ter
Ao meu lado quem tanto eu queria
Volto pra cama e de bruços
Purgo do peito em soluços
A dor deste fardo
De estar ao seu lado
Mas quando retornas me calo
Quero somente
Abraçá-lo
Mas não faço nada
E me sinto arrasada
Porque são demais os esforços que eu faço
Pra ter como paga um simples abraço
Diz por quê
Não pude mais
Pra você
Ser o cais
O porto onde ancoras
E fica por horas
Diz amor
Se a solidão
Vai se pôr
No coração
Ao passo em que peço
A ti um abraço
Eu queria ter você
Mas só ouço tanto faz
Eu preciso desse amor
Que reflete minha paz
Eu queria mais
Que um segundo
E o que prometeu
Não estou tendo
Silencios
De espaldas en la cama
Me abro como te gusta
Pero no dices nada
No haces nada
Siento en tu cuerpo un perfume
Que llena mi ser de celos
Pero no digo nada
No hago nada
Y así
Me entrego a ti todos los días
Para tener
A mi lado a quien tanto quería
Vuelvo a la cama y boca abajo
Expulso del pecho en sollozos
El dolor de esta carga
De estar a tu lado
Pero cuando regresas me callo
Solo quiero
Abrazarte
Pero no hago nada
Y me siento destrozada
Porque son demasiados los esfuerzos que hago
Para tener como pago un simple abrazo
Dime por qué
Ya no pude más
Para ti
Ser el puerto
El puerto donde anclas
Y te quedas por horas
Dime amor
Si la soledad
Se va a instalar
En el corazón
Mientras te pido
Un abrazo
Quería tenerte
Pero solo escucho que da igual
Necesito este amor
Que refleja mi paz
Quería más
Que un segundo
Y lo que prometiste
No lo estoy teniendo
Escrita por: Mykel Max Teodoro