395px

Negras en Marcha (part. Leci Brandão)

MC Luana Hansen

Negras Em Marcha (part. Leci Brandão)

A mulher negra vai marchar contra os racistas
Pra acabar de vez com a história dos machistas
Pelo fim do genocídio da juventude negra
Acontece todo dia não finja que não veja

Onde a parcela mais oprimida e explorada da nação
Luta diariamente contra a criminalização
Quer moradia digna, educação e saúde
Pelo tom de pele ninguém nunca te julgue

Cansada de uma mídia sexista e racista
Que só promove a violência física
Anônimas, famosas, afro- latinas brasileiras
São suas as vitórias, grandiosas guerreiras

Lutando por suas terras oh mulheres quilombola
Trazendo a ancestralidade em cada aurora
Marchamos mulher negra contra o racismo e violência
Pois todas nós juntas sim fazemos a diferença

Afro-negra de todas as idades
Vamos todas juntas mudar nossa realidade
Afro-negra de todas as cidades
Vamos todas juntas mudar nossa realidade

Marcha contra o racismo, eu vou
Marcha contra violência
Marcha pelo bem viver

Marcha contra o racismo, eu vou
Marcha contra violência
Marcha pelo bem viver

Mulheres de memória ylároixas
Tocando no djembe, o som do ilu obá
Mulheres de axé, resistência e tradição
Manteve nossa fé e religião

Cansada do lugar de inferioridade
De conviver com tanta desigualdade
Falta creches, escola, uma mídia igualitária
Enquanto isso a mulher negra vive em condições precárias

Uma legião de lutadoras clandestinas
Silenciada enquanto impunidade segue sua rotina
Matando, julgando, a marginalizada
Sou mais uma Claudia, mais uma negra arrastada

Cansada da pobreza que pra nos já foi imposta
O som do meu tambor, sim já e minha resposta
Respeite o meu cabelo é minha cultura que ecoa
Respeite meu turbante sim ele é minha coroa

Que segue resistindo de uma forma natural
E vai sobrevivendo ao preconceito racial
Vamos todas juntas, lutando lado a lado
Ocupando cargos públicos e derrubando o patriarcado

Marcha contra o racismo, eu vou
Marcha contra violência
Marcha pelo bem viver

Marcha contra o racismo, eu vou
Marcha contra violência
Marcha pelo bem viver

Eu sou Tereza de Benguela, eu sou
Carolina de Jesus, eu sou
Minha resistência aqui não para
Eu sou filha de Dandara

Sou Chiquinha Gonzaga, eu sou
Sou Luiza Mahin, eu sou
Estou disposta a dar um basta
Eu sou filha de Anastácia

Marcha contra o racismo, eu vou
Marcha contra violência
Marcha pelo bem viver

Negras en Marcha (part. Leci Brandão)

La mujer negra marchará contra los racistas
Para acabar de una vez por todas con la historia de los machistas
Por el fin del genocidio de la juventud negra
Sucede todos los días, no finjas que no ves

Donde la parte más oprimida y explotada de la nación
Lucha diariamente contra la criminalización
Quiere vivienda digna, educación y salud
Que por el tono de piel nadie te juzgue

Cansada de una prensa sexista y racista
Que solo promueve la violencia física
Anónimas, famosas, afro-latinas brasileñas
Son suyas las victorias, grandiosas guerreras

Luchando por sus tierras, oh mujeres quilombolas
Llevando la ancestralidad en cada amanecer
Marchamos mujeres negras contra el racismo y la violencia
Porque todas juntas sí hacemos la diferencia

Afro-negras de todas las edades
Vamos todas juntas a cambiar nuestra realidad
Afro-negras de todas las ciudades
Vamos todas juntas a cambiar nuestra realidad

Marcha contra el racismo, yo voy
Marcha contra la violencia
Marcha por el bien vivir

Marcha contra el racismo, yo voy
Marcha contra la violencia
Marcha por el bien vivir

Mujeres de memoria y la roízas
Tocando el djembé, el sonido del ilu obá
Mujeres de axé, resistencia y tradición
Mantuvieron nuestra fe y religión

Cansada del lugar de inferioridad
De convivir con tanta desigualdad
Faltan guarderías, escuelas, una prensa igualitaria
Mientras tanto, la mujer negra vive en condiciones precarias

Una legión de luchadoras clandestinas
Silenciadas mientras la impunidad sigue su rutina
Matando, juzgando, a la marginada
Soy una más Claudia, una más negra arrastrada

Cansada de la pobreza que ya nos fue impuesta
El sonido de mi tambor, sí, es mi respuesta
Respeta mi cabello y mi cultura que resuena
Respeta mi turbante, sí, es mi corona

Que sigue resistiendo de forma natural
Y va sobreviviendo al prejuicio racial
Vamos todas juntas, luchando lado a lado
Ocupando cargos públicos y derrocando el patriarcado

Marcha contra el racismo, yo voy
Marcha contra la violencia
Marcha por el bien vivir

Marcha contra el racismo, yo voy
Marcha contra la violencia
Marcha por el bien vivir

Soy Tereza de Benguela, soy
Carolina de Jesús, soy
Mi resistencia aquí no se detiene
Soy hija de Dandara

Soy Chiquinha Gonzaga, soy
Soy Luiza Mahin, soy
Estoy dispuesta a poner un alto
Soy hija de Anastácia

Marcha contra el racismo, yo voy
Marcha contra la violencia
Marcha por el bien vivir

Escrita por: